Salvator Rosa: diferenças entre revisões

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== Primeiros anos ==
Rosa nasceu em [[Arenella]], à época na periferia de Nápoles, ou em 20 de junho ou 21 de julho de 1615. Sua mãe foi Giulia Greca Rosa, membra da família Greek da Sicília. Seu pai foi Vito Antonio de Rosa, um controlador de fazendas, que insistia com que seu filho se tornasse um advogado ou um padre, e o levou a entrar no convento dos Padres Somaschi. No entanto, Rosa preferia as artes e em segredo trabalhou com seu tio materno Paolo Grego para aprender pintura. Depois, foi tutelado por seu cunhado, [[Francesco Fracanzano]], um estudante de [[José de Ribera|Ribera]], e depois por [[Aniello Falcone]],<ref name=":0" /> um contemporâneo de [[Domenico Gargiulo]], ou Ribera. Alguma fontes alegam que ele viveu com bandidos de estrada.<ref>{{CathEncy|url=http://www.newadvent.org/cathen/13183c.htm|title=Salvatore Rosa}}</ref> Quando ele tinha dezessete anos, seu pai morreu; sua mãe ficou empobrecida com cinco filhos e Rosa viu-se sem apoio financeiro e o chefe da família, dependente dele.
 
== Vida adulta ==
[[Ficheiro:Salvator_Rosa_(Italian)_-_Allegory_of_Fortune_-_Google_Art_Project.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|''Alegoria da Fortuna'', 1658, [[Louvre]]]]
[[Ficheiro:Self-portrait_of_Salvator_Rosa_mg_0154.jpg|miniaturadaimagem|''Autorretrato'', circa 1645 ([[Musée des Beaux-Arts de Strasbourg]])|344x344px]]
Ele continuou aprendendo com Falcone, ajudando-o a completar suas telas de batalha. Nesse estúdio, diz-se que [[Giovanni Lanfranco|Lanfranco]] notou seu trabalho e o aconselhou a se mudar para Roma, onde ficou de 1634 a 1636.<ref name=":0" />
 
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Ele voltou para ficar em Roma em 1649. Lá, ele se concentrava cada vez mais em pinturas em grande escala, abordando temas e histórias incomuns para os pintores do século XVII. Isso incluía ''Demócrito entre os túmulos'', e ''A morte de Sócrates'' e ''Alegoria da Fortuna''. Este último trabalho, com a implicação de que artistas tolos frequentemente recebiam recompensas que não correspondiam ao seu talento, gerou uma tempestade de controvérsias. Rosa, esforçando-se em conciliação, publicou uma descrição de seu significado (provavelmente suavizado um pouco dos fatos reais); no entanto, ele quase foi preso. Foi nessa época que Rosa escreveu sua sátira chamada "Babilônia".<ref name=":0" />
 
Suas críticas à cultura da arte romana ganharam vários inimigos. Surgiu uma alegação de que suas sátiras publicadas não eram suas, mas Rosa negou veementemente as acusações. Talvez seja possível que os amigos literários de Florença e Volterra o tenham treinado sobre o tema de suas sátiras, enquanto as composições continuaram sendo suas. Para refutar seus detratores, ele escreveu o último da série, intitulado ''Inveja'' .<ref name=":0" />
 
Ele foi um significante, com uma série altamente popular e influente de pequenas gravuras de soldados e vários assuntos maiores e muito ambiciosos.
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O impacto mais duradouro de Rosa foi a influência no romantismo. Como Wittkower afirma,<ref name=":0" /> é em suas paisagens, não em seus grandes dramas históricos ou religiosos, que Rosa realmente expressa suas habilidades inovadoras mais graficamente. O próprio Rosa pode tê-los julgado frívolos como "capricci" em comparação com seus outros temas, mas essas telas academicamente convencionais freqüentemente restringiam sua veia rebelde. Em geral, nas paisagens, ele evitava a calma idílica e pastoral de Claude Lorrain e Paul Bril, e criava fantasias melancólicas e pensativas, inundadas de ruínas e bandidos. No século XVIII, os contrastes entre Rosa e artistas como Claude eram bastante comentados. Um poema de James Thompson, de 1748, "O Castelo da Indolência", ilustrou o seguinte: "O que a luz de Lorena tocou com uma tonalidade suave / Ou a selvagem Rosa correu, ou aprendeu [[Nicolas Poussin|Poussin]] desenhou".<ref>Lines de "The Indolent Castle", James Thompson, 1748, citado por Helen Langdon em ''Burlington Magazine'' 115 (84): p. & nbsp; 779 (1973) </ref>
[[Ficheiro:Werner Haberkorn - Anhangabaú.jpg|miniaturadaimagem|Estátua de Salvator Rosa, no [[Vale do Anhangabaú]], em [[São Paulo]].]]
Uma exibição recente de [[Turner]], no [[museu do Prado]], em Madri, observa a influência que Rosa teve sobre Turner, em suas paisagens. De fato, é relatado que Turner conscientemente queria estar associado ao trabalho de Rosa. Outra exposição do trabalho de Rosa, realizada na [[Dulwich Picture Gallery]] em Londres, em 2010, enfatizou a estranheza da pintura e dos temas de Rosa, mostrando seu entusiasmo por 'bandidos, deserto e magia'.<ref>{{cite web |url=http: //www.dulwichpicturegallery.org.uk/exhibitions/past_exhibitions/salvator_rosa_1615_-_1673.aspx |title=Cópia arquivada|data de acesso|archive-date=012015-0109-2011|status23 da url=inoperante|arquivo-url=https: //web.archive.org/web/20150923220938/http: //www.dulwichpicturegallery.org. uk / exhibitions / past_exhibitions / salvator_rosa_1615 _salvator_rosa_1615_-_ 1673_1673.aspx|archive-date=2015-09-23 |df=}}</ref>
 
Numa época em que os artistas costumavam ser altamente constrangidos pelos clientes, Rosa tinha uma sorte de independência, que comemorava o papel especial do artista. "Nossa riqueza deve consistir em coisas do espírito e em nos contentarmos com um gole, enquanto outros se empolgam em prosperidade". Ele se recusou a pintar em comissão ou a acordar um preço de antemão, e escolheu seus próprios assuntos. Nas suas próprias palavras, ele pintou "... puramente para minha própria satisfação. Preciso ser transportado por entusiasmo e só posso usar meus pincéis quando estou em êxtase."<ref name="Johnson2">Johnson, Paul. ''Art: A New History'', Weidenfeld & Nicolson, 2003, p. 339.</ref>