Bugatti EB 110: diferenças entre revisões

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O carro utiliza um motor [[Ciclo de Otto|4 tempos]], quad-[[turbo]], [[Motor V12|V12]] de 60 válvulas, que transmite a potência às 4 rodas por meio de uma caixa de mudanças manual de 6 marchas. A [[cilindrada]] de 3.5L (3499[[Centímetro cúbico|cc<sup>3</sup>]]) é obtida por cilindros com diâmetro de 81mm e 56,6mm de curso e proporciona potência de 561 [[Cavalo vapor|cv]] (404&nbsp;kW; 553&nbsp;hp) a 8000 [[Rotações por minuto|rpm]]. Acelera de 0 a 100&nbsp;km/h em 3,4 segundos e a versão GT alcança a velocidade máxima de 343&nbsp;km/h (213 m/h).<ref>{{citar livro|título= Lemon! 60 Heroic failures of motoring |páginas= 150 |último = Davis |primeiro = Tony |publicado= Random house Australia |ano= 2004 | isbn = 1-86325-494-3 |local= Sydney }}</ref>
 
O Bugatti EB 110 utiliza uma suspensão do tipo ''[[Suspensão de duplo A|duplo A]]'', e o chassis foi desenvolvido pela [[Aérospatiale]], uma empresa de aviação, e montado em fibra de carbono e Nomex, sobre o qual foi montada a mecânica completa e a carroceria do veículo, fabricada a partir de chapas de alumínio finíssimas. O carro foi equipado com as famosas portas Gandini do [[Portas tesoura|tipo tesoura]] e possui ainda um vidro que proporciona uma visão do motor V12 aos ocupantes, e pode ser levantado ou abaixado por meio de um interruptor. A alavanca de câmbio foi localizada próxima ao motorista, visando agilidade as trocas de marcha. O acabamento interno era luxuoso e exclusivo, mas praticamente não havia lugar para a bagagem. A [[Michelin]] usou então o carro para desenvolver seus pneus MMX3 de altíssimo desempenho (seguros acima de 300&nbsp;km/h) e que poderiam rodar vazios, eliminando a necessidade de estepe.
 
Como era de se esperar devido à baixa cilindrada e à opção pela superalimentação, a imprensa da época reporta que não acontecia nada antes de 4.000 rpm, mas daí em diante toda a potência era despejada de uma só vez, até o limite de giros de 8.000 rpm.<ref name=bcws>{{citar web | autor = Best Cars Web Site | título = História do Bugatti EB 110 | data = 2009 | trabalho = História do Bugatti EB 110 | url = http://www2.uol.com.br/bestcars/supercar/eb110-1.htm | acessodata = }}</ref> Uma revista alemã, uma das poucas publicações que mediram seu desempenho, conseguiu fazer de 0 a 100&nbsp;km/h em apenas 3,6 segundos e de 0 a 200&nbsp;km/h em 14 segundos.<ref name=bcws /> Sua velocidade máxima era de 334&nbsp;km/h.<ref name=bcws /> Mesmo assim seu comportamento dinâmico era tranquilo, sem surpresas, graças em grande parte à tração integral (com repartição de potência de 73% à traseira e 27% à frente), e a suspensão extremamente equilibrada absorvia muito bem os impactos, o que impressionava para um carro deste tipo. A qualidade do acabamento era boa e o carro dava a sensação de um produto sólido e bem feito.