Revolução Alemã de 1918-1919: diferenças entre revisões

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|conflito =
|imagem = Bundesarchiv Bild 183-18594-0045, Berlin, Novemberrevolution.jpg
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|legenda = Manifestação de revolucionários no dia [[9 de novembro]] em [[Berlim]].
|data = '''Primeira fase:''' 29 de outubro – 9 de novembro de 1918<br />{{small|({{Tempo em anos, meses, semanas e dias|dia1=29|mês1=10|ano1=1918|dia2=9|mês2=11|ano2=1918}})}}
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* [[Associação Livre de Sindicatos Alemães]]
'''Apoiados por:'''
* [[FicheiroImagem:Flag of the Russian SFSR (1918-1920).svg|25px]] [[República Socialista Federativa Soviética da Rússia|RSFS da Rússia]]
|comandante1 = {{flagicon image|Flag of the German Empire.svg|size=22px}} [[Guilherme II da Alemanha|Guilherme II]]<br/>{{flagicon image|Flag of the German Empire.svg|size=22px}} [[Luís III da Baviera|Luís III]]<br/>{{flagicon image|Flag of the German Empire.svg|size=22px}} [[Paul von Hindenburg]]<br/>{{flagicon image|Flag of the German Empire.svg|size=22px}} [[Erich Ludendorff]]<br/>{{flagicon image|Flag of the German Empire.svg|size=22px}} [[Franz von Hipper]]<br/>{{flagicon image|Flag of the German Empire.svg|size=22px}} [[Reinhard Scheer]]
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{{flagicon image|Flag of Germany (3-2 aspect ratio).svg|size=22px}} [[Friedrich Ebert]]<br/>{{flagicon image|Flag of Germany (3-2 aspect ratio).svg|size=22px}} [[Gustav Noske]]<br/>{{flagicon image|Flag of Germany (3-2 aspect ratio).svg|size=22px}} [[Philipp Scheidemann]]<br />{{flagicon image|Flag of Germany (3-2 aspect ratio).svg|size=22px}} [[Otto Wels]]<br/>{{flagicon image|Flag of Germany (3-2 aspect ratio).svg|size=22px}} [[Waldemar Pabst]]<br />{{flagicon image|Flag of Germany (3-2 aspect ratio).svg|size=22px}} [[Matthias Erzberger]]<br/>{{flagicon image|Flag of Germany (3-2 aspect ratio).svg|size=22px}} [[Hugo Preuß]]<br/>{{flagicon image|Flag of Germany (3-2 aspect ratio).svg|size=22px}} [[Eugen Schiffer]]
|comandante2 = {{flagicon image|Socialist red flag.svg|20px}} [[Rosa Luxemburg]]{{executed}}<br/>
{{flagicon image|Socialist red flag.svg|20px}} [[Karl Liebknecht]]{{executed}}<br/>
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{{flagicon image|Socialist red flag.svg|20px}} [[Erich Mühsam]]<br/>
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{{flagicon image|Socialist red flag.svg|20px}} [[Karl Radek]]<br/>
{{flagicon image|Socialist red flag.svg|20px}} [[Emil Eichhorn]]
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A [[Liga Espartaquista]] (''Spartakusbund''), de tendência próxima ao [[comunismo libertário]] e liderada por [[Rosa Luxemburgo]], teve um importante papel na revolução, apesar de os eventos não se resumirem à atuação da Liga.
 
Na fase final da [[Primeira Guerra Mundial]], a Revolução Alemã de 1918-1919 resultou na abolição da [[monarquia]] no [[Reich Alemão]] e na instituição de uma [[república parlamentar]]. 
 
== Causas ==
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A causa imediata da revolução foi a [[Ordem naval de 24 de outubro d 1918|ordem secreta]], dada ao Comando da Frota Naval em 24 de outubro de 1918, para que a frota naval alemã partisse e enfrentasse a última batalha contra a [[Royal Navy|Marinha Real Britânica]], apesar da certeza da derrota. A revolta de algumas tripulações contra esse plano e a subsequente [[revolta dos marinheiros de Kiel]] degeneraram, em poucos dias, para uma revolução que abrangeu o império inteiro e, afinal, no dia 19 de novembro de 1918,levou à [[Proclamação da República na Alemanha|Proclamação da República]]. Um pouco mais tarde, ocorre a abdicação formal do imperador [[Guilherme II da Alemanha|Guilherme II]] e dos príncipes dos Estados Federais. 
 
Outros objetivos dos revolucionários, guiados por ideias socialistas, fracassaram em janeiro 1919 em razão da resistência da direção do [[Sozialdemokratische Partei Deutschlands|SPD]] sob [[Friedrich Ebert]]. Diante do temor de uma [[guerra civil]], a direção do SPD, bem como os partidos burgueses, pretendia não expulsar completamente as antigas elites imperiais, mas conciliá-las com as novas condições democráticas. Por causa disso, a direção do SPD estabeleceu uma aliança com o [[Oberste Heeresleitung|Comando Supremo]] (''Oberste Heeresleitung'', OHL) e mandou reprimir violentamente a [[Revolta Espartaquista]] (''Spartakusaufstand''), com o auxílio dos grupos paramilitares de [[direita política|direita]], denominados ''[[Freikorps]]''.
 
A revolução foi encerrada formalmente no dia 11 de agosto de 1919 com a aprovação da nova [[Constituição de Weimar]].      
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== Antecedentes históricos ==
=== Império e social-democracia ===
Um dos principais motivos do fracasso da [[Revoluções de 1848|Revolução do Março de 1848-1849]], de caráter [[burguês]], foi a necessidade de estabelecer simultaneamente a democratização e a unidade nacional da Alemanha. Nas décadas seguintes, a maior parte da burguesia apoiou o Estado [[autoritário]], especialmente depois que a unidade nacional se concretizou na [[Pequena Solução Alemã]] sob a liderança da [[Prússia]] em [[1871]]. 
 
O Império Alemão recém-fundado era uma monarquia constitucional. Para a composição do ''[[Reichstag]]'' foi instituído o [[sufrágio]] geral, igual e secreto dos homens, mas a influência do ''Reichstag'' sobre a política imperial era limitada. Leis propostas através do ''Reichstag'' só podiam entrar em vigor com a aprovação do Conselho Federal e do Imperador, que podiam dissolver o parlamento a qualquer momento e organizar novas eleições. A única atribuição importante do ''Reichstag'' era a aprovação do [[orçamento]] do Estado, do qual o item mais importante era o orçamento militar. E no tocante a esse item, o ''Reichstag'' era autorizado a votar somente cifras genéricas, estabelecidas para um período total de sete anos (''Septennat''). Enfim, o governo imperial cabia ao Imperador, não ao ''Reichstag''. 
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A partir de 1871, os [[social-democrata]]s também passaram a ser representados no ''Reichstag'', e seus partidos se uniram posteriormente ao SPD, que era o único partido político que se declarava a favor de uma forma republicana de governo. Por causa disso, [[Otto von Bismarck]], a partir de 1878 e até renunciar ao cargo em 1890, mandou perseguir o SPD com base em leis [[antissocialista]]s. No entanto, os social-democratas aumentaram sua percentagem de votos em quase todas as eleições. Após a eleição geral de 1912, com 110 deputados e 28 % dos votos, os social-democratas passaram a representar o maior partido.
 
Durante os 43  anos do Império e até sua dissolução na Primeira Guerra Mundial, o SPD não só cresceu, mas também mudou seu caráter. Na discussão do [[revisionismo]] em 1898, os revisionistas queriam excluir o objetivo revolucionário do programa do partido. Em lugar disso, lutavam por  reformas sociais com base na ordem econômica existente. A maioria [[marxista]] do partido foi contra o revisionismo e se impôs novamente. Mas a retórica, ainda revolucionária, escondia somente com dificuldade o fato de que o SPD se havia tornado praticamente reformista desde a abolição das leis antissocialistas, em 1890. Os social-democratas que haviam sido considerados "inimigos do Reich" e "apátridas" por muito tempo, passaram a ser vistos como patriotas alemães. No início da Primeira Guerra Mundial, era óbvio que o SPD se tornara uma parte integral do Império, embora de oposição.
 
=== Aprovação do SPD para os créditos da guerra ===
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Tendo em vista a disposição da população, que acreditava em um ataque pelas potências da [[Aliados da Primeira Guerra Mundial|Entente]], muitos deputados do SPD temiam se afastar de seus eleitores devido a seu [[pacifismo]] coerente. Além disso, havia a ameaça de proibição dos partidos, planejada pelo [[Chanceler da Alemanha|chanceler do Reich]], [[Theobald von Bethmann-Hollweg]], em caso de uma guerra. Afinal, o chanceler tirou proveito do posicionamento anti-czarista do SPD para obter o seu consentimento para a guerra.
 
A liderança do partido e o grupo parlamentar estavam divididos quanto ao seu posicionamento em relação à guerra: com [[Friedrich Ebert]], 96 representantes concordaram com os créditos da guerra exigidos pelo governo imperial. 14 parlamentares, liderados pelo segundo presidente, [[Hugo Haase]], se manifestaram contra, mas votaram a favor em nome da disciplina partidária. Assim, todo o grupo parlamentar do SPD aprovou os créditos de guerra, no dia 4 de agosto. Dois dias antes, os Sindicatos Livres já tinham decidido abdicar do direito de [[greve]] e dos salários em tempo da guerra. Com o decisão do sindicato e do partido, tornou-se possível a mobilização total do exército alemão. Haase fundamentou a rejeição da decisão no ''Reichstag'' com as palavras: "Nós não abandonaremos nosso país da hora do perigo." O [[kaiser]] Guilherme II cumprimentou o ''[[Burgfrieden]]'' da política interna alemã, no final do seu discurso, com a famosa frase: "Não conheço mais partidos, só conheço alemães. "
 
Mesmo [[Karl Liebknecht]], que mais tarde se tornaria o símbolo do pacifista convicto, curvou-se inicialmente às decisões do partido: ficou longe da votação para não votar contra a sua própria facção. No entanto, alguns dias mais tarde, ele se juntou ao Grupo Internacional, fundado em 5 de agosto de 1914 por Rosa Luxemburgo e seis outros integrantes da esquerda - grupo que defendia as posições contrárias à guerra anteriormente defendidas pelo  SPD. Esse grupo daria origem à [[Liga Espartaquista]], fundada no dia 1º de janeiro de 1916. Em 2 de dezembro de 1914, Liebknecht votou, inicialmente como o único membro do parlamento, contra novos créditos de guerra. Essa violação aberta da disciplina partidária isolou Liebknecht até mesmo dos deputados do SPD ligados a Haase, que internamente faziam campanha para uma rejeição dos créditos. Em 1915, Liebknecht  foi o único membro do grupo parlamentar do SPD a ser convocado para o [[serviço militar]] a pedido da direção do partido. Por causa de suas tentativas de organizar a oposição à guerra, foi expulso do SPD e, em junho de 1916, foi condenado a quatro anos de prisão por alta [[traição]]. Rosa Luxemburgo também foi presa depois de uma libertação temporária, permanecendo na prisão até o final da guerra.
 
=== Cisão do SPD ===
Quanto mais tempo a guerra durava e quanto mais sacrifícios  exigia, menor o número de membros do SPD dispostos a manter a "trégua" de 1914: principalmente porque, a partir de 1916, o imperador e o governo do ''Reich '' não mais decidiam as diretivas da política alemã – agora dominada pelo terceiro alto comando de guerra, sob os generais [[Paul von Hindenburg]] e [[Erich Ludendorff]]. Eles governavam como [[ditadura militar|ditadores militares]], sendo Ludendorff encarregado das decisões essenciais. Eles perseguiam objetivos de guerra expansionistas e ofensivos e submeteriam também a vida civil à [[economia de guerra]]. Para os trabalhadores isso significou, entre outros problemas, submeter-se a doze horas de trabalho por dia, com baixíssimos salários.
 
Depois da eclosão da [[Revolução Russa]] de fevereiro de 1917, aconteceram  na Alemanha as primeiras greves organizadas. Em março e abril de 1917, cerca 300.000 trabalhadores da indústria de armamento entraram em greve. O ''[[kaiser]]'' Guilherme II tentou acalmar os participantes da greve com sua mensagem de Páscoa no dia sete de abril, dado que o ingresso dos Estados Unidos na guerra muito provavelmente causaria uma piora da situação. Ele prometeu eleições gerais e igualitárias também para a [[Prússia]], onde ainda vigorava o sufrágio de três classes.
 
Depois que a direção do SPD, chefiada por [[Friedrich Ebert]], expulsou do partido todos os opositores da guerra, os [[Liga Spartacus|espartacistas]] juntaram-se aos chamados [[revisionista]]s, como [[Eduard Bernstein]] e aos centristas, como [[Karl Kautsky]], para fundar o Partido Social-Democrata Independente da Alemanha ([[USPD]]), em uma conferência realizada entre 6 e 8 de abril de 1917, na [[cidade de Gotha]]. O USPD, sob a liderança de [[Hugo Haase]], exigiu o término imediato da guerra e a democratização da Alemanha, mas o partido não tinha um programa unificado de políticas sociais. A Liga Espartaquista, que até então se opusera a uma cisão do partido, passaria a formar, a partir de então, a ala esquerda do USPD. Tanto a Liga como o USPD continuariam a atuar nas fábricas, fazendo propaganda contra a guerra, especialmente nas fábricas de armamentos. Já o SPD, para se distinguir do USPD, passaria a se chamar Partido Social-Democrata Majoritário da Alemanha (MSPD), denominação que manteve entre 1917 e 1922.  
 
== Impacto da Revolução Russa ==
Depois da [[Revolução de Fevereiro]], na Rússia, e após a abdicação do czar [[Nicolau II da Rússia|Nicolau II]] em 15 de março de 1917, o [[Governo Provisório Russo|Governo Provisório da Rússia]] , liderado por [[Alexander Kerensky]] a partir de 21 de julho de 1917, continuou a guerra do lado das potências da [[Tríplice Entente|Entente]]. Contudo, a sociedade russa estava extremamente cansada pelas motivações antipatrióticas e pelo sentimento anti-guerra. Existia um grande incentivo pela continuação da guerra para que fossem defendidos o território e a honra russos, mas existia, também, um grande desejo de que o país fosse retirado do conflito para que as outras potências europeias se destruíssem umas às outras sem o envolvimento da Rússia.
 
O governo do [[Império Alemão]] via, então, mais uma chance de vencer a guerra: apoiar o sentimento anti-guerra na Rússia e, possivelmente, guiar a situação para um cessar-fogo através do auxílio à saída do exílio do líder [[bolchevique]] russo, [[Lenin]]. Lenin, que estava exilado na Suécia, recebeu ajuda da Alemanha para sair da Suíça em direção a São Petersburgo, atravessando a Alemanha, a Suécia e a Finlândia trancado em um vagão de trem. Desde que ouviu falar da Revolução de Fevereiro, Lenin planejou uma maneira de voltar à Rússia, mas nenhuma das opções disponíveis se mostrou viável. Poucos meses depois, Lenin já liderava a [[Revolução de Outubro]], na qual os bolcheviques tomaram o poder do [[Governo Provisório Russo|Governo Provisório]] e logo retiraram a Rússia da guerra. [[Leon Trótski|Leon Trótsky]] viu que a Revolução de Outubro não teria tido sucesso se Lenin tivesse continuado preso na Suíça.<ref name=":0">{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/30914989|título=Lenin : a new biography|ultimo=Antonovich,|primeiro=Volkogonov, Dmitriĭ|ultimo2=Harold,|primeiro2=Shukman,|local=New York|isbn=9780029334355|oclc=30914989}}</ref>
 
Com isso, o governo do Império Alemão passava a ter importante influência na criação do que veio a se tornar a [[União Soviética]] ao passar para as mãos dos bolcheviques a transformação do socialismo russo.
 
Entre o início e o meio de 1918, muitas pessoas na Rússia e na Alemanha esperaram que a Rússia pudesse, então, "pagar o favor" ajudando na criação de uma revolução comunista em solo alemão.<ref name=":0" /> Comunistas europeus havia muito aguardavam o momento em que a Alemanha, terra de [[Karl Marx]] e [[Friedrich Engels]], passaria por tal revolução. O sucesso dos camponeses e do proletariado russo em derrubar a classe dominante na Rússia despertou medo entre a burguesia alemã. Além disso, o socialismo internacional de Marx e Engels ainda tinha muita influência no Oeste Europeu e na Rússia na época, e Marx e Engels tinham previsto que, para uma revolução comunista estourar na Rússia, seria provavelmente necessário que uma revolução comunista também acontecesse no Oeste Europeu, mais cedo ou, no mínimo, ao mesmo tempo. Lenin nutria grandes esperanças de que acontecesse uma [[revolução mundial]] entre 1917 e 1918. O comunismo de Marx e Engels tinha tido uma quantidade considerável de seguidores entre os trabalhadores alemães por décadas, e existiam, na Alemanha, alguns revolucionários ansiosos por ver sucesso na revolução na Rússia para obter dos colegas russos em uma revolução da Alemanha.
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* Teo Panther (Hrsg.): Alle Macht den Räten! Texte zur Rätebewegung in Deutschland 1918/19. Band 1. Münster 2007, ISBN 978-3-89771-910-1 (''Klassiker der Sozialrevolte''12).
 
{{Referências}}
==Ligações externas==
*[http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/rhs/article/download/273/248 ARAÚJO, George. Uma revolução que não deve ser esquecida: Alemanha, 1918-1923] In: História Social nº 17, Campinas, 2009. Acessado em 23 de agosto de 2013.
 
 
== Ligações externas ==
*[{{Link||2=http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/rhs/article/download/273/248 |3=ARAÚJO, George. Uma revolução que não deve ser esquecida: Alemanha, 1918-1923] |4=In: História Social nº 17, Campinas, 2009. Acessado em 23 de agosto de 2013.}}
 
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