Arte dos povos germânicos: diferenças entre revisões

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'''Arte dos Povos Germânicos''' ou '''Arte Bárbara''' refere-se aos povos conhecidos genericamente como [[bárbaro]]s ([[mongol|mongóis]], [[vândalo]]s, [[alano]]s, [[franco]]s, [[germânico]]s e [[sueco]]s entre outros) que, depois da queda do [[Império Romano]], avançaram definitivamente sobre a [[Europa]]. Esses grupos, essencialmente [[nômade]]s, não demoraram a assimilar a [[cultura]] e a [[religião]] ([[cristianismo]]) dos povos conquistados, ao mesmo tempo em que lhes transmitiam seus próprios traços culturais, o que deu origem a uma arte completamente diferente, que assentaria as bases para a arte européia dos séculos VIII e IX.
 
O fato de não possuírem um hábitat fixo influenciou grandemente os costumes e expressões artísticas dos bárbaros. Era notável sua destreza naquelas disciplinas que permitiam a fabricação de objetos facilmente transportáveis, fossem eles de luxo ou utilitários. Assim, não é de admirar que tenham sobressaído na [[ourivesaria]], na [[fundição]] e moldagem de [[metal|metais]], tanto para a fabricação de armas[[arma]]s quanto de jóias[[jóia]]s, e nas técnicas de decoração correspondentes, como a [[tauxia]] ou [[damasquinagem]], a [[esmaltação]], a [[entalhadura]] e a [[filigrana]].
 
Todos esses povos tiveram uma origem comum na civilização celta, que desde o século V a.C. até a dominação romana se estabeleceu na Europa de norte a sul e de leste a oeste. Em suas crônicas, os romanos os descrevem como temíveis guerreiros e hábeis fundidores de metais. Uma vez dominados, uma boa parte da população foi assimilada pelo império e outra fugiu para o norte. Somente quando o império começou a ruir foi que conseguiram penetrar em suas fronteiras e estabelecer numerosos reinos, dos quais se originaram, em parte, as nacionalidades européias.