Partido Libertador: diferenças entre revisões

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O PL foi fundado em 1928 por políticos do antigo [[Partido Federalista do Rio Grande do Sul]], especialmente [[Joaquim Francisco de Assis Brasil]] e [[Raul Pilla]]. Participou da [[Frente Única Gaúcha]], coligação com o antes adversário [[Partido Republicano Riograndense]] para o lançamento de um candidato gaúcho com chances de vitória na [[Eleição presidencial no Brasil em 1930|eleição presidencial de 1930]]. Com a derrota do candidato, [[Getúlio Vargas]], do [[Partido Republicano Rio-Grandense]] (PRR), participou da [[Revolução de 1930|Revolução Liberal]] que marcou o fim da [[República Velha]] e a chegada de Vargas ao poder. O PL viria, depois, a romper com Vargas, e seria extinto na instauração do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]]. Participou das [[Eleições legislativas no Brasil em 1933|eleições para a Constituinte em 1933]], elegendo Assis Brasil, ainda integrando a Frente Única, e do [[Eleição presidencial no Brasil em 1934|pleito de 1934]], quando elegeu representantes na [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul|assembleia gaúcha]].
 
O Partido Libertador foi reorganizado num congresso entre 10, 11 e 12 de agosto de 1945, e registrado no [[Tribunal Superior Eleitoral|TSE]] em [[10 de novembro]] de 1945, após o fim do Estado Novo, e seu primeiro presidente seria Raul Pilla. Herdeiro da política pré-1930, quando não havia partidos de âmbito nacional e os partidos estaduais eram mais representativos. O PL era forte no [[Rio Grande do Sul]], em especial nas regiões do pampa e da fronteira, e tímido nacionalmente, embora tenha logrado algumas vitórias, como a eleição de [[José Américo de Almeida]] para governador da [[Paraíba]]<ref>https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/biografias/jose_americo_almeida</ref>, liderando uma dissidência da [[União Democrática Nacional]] (UDN). Pautou sua política e sua atuação no Congresso nacional pela defesa da implantação do parlamentarismo no [[Brasil]]. Quando da renúncia de [[Jânio Quadros]], a qual se seguiu a [[Campanha da Legalidade]], pela posse de [[João Goulart]], sugeriu a troca do regime [[presidencialismo|presidencialista]] pelo parlamentarismo, medida que possibilitou a posse de Jango. O PL foi extinto, juntamente com os demais partidos da época, pelo [[Anos de Chumbo|Regime Militar]], por intermédio do [[Ato Institucional Número Dois|AI-2]], de [[27 de outubro]] de 1965.
 
O AI-2 instaurou o bipartidarismo, criando a [[Aliança Renovadora Nacional]] (ARENA), partido de sustentação do Regime, e o [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), de oposição. Durante o regime militar muitos integrantes do PL abandonaram a participação nas disputas eleitorais. A maioria migrou para a ARENA, pois, no MDB estavam os republicanos e os integrantes do partido de Getúlio Vargas a quem faziam oposição. Um exemplo de egresso do Partido Libertador com longevidade política é [[Paulo Brossard de Souza Pinto]], com militância no MDB, e posteriormente, no [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB]].