Bustelo (Oliveira de Azeméis): diferenças entre revisões

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O lugar é servido por importantes vias de comunicação municipais e regionais, que o colocam rápida e facilmente nas cidades de S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis, cujos centros urbanos se localizam a 6 e a 3 quilómeros, respectivamente.
 
Na Idade Média, ergueu-se aqui um curioso castelo, chamado da Lomba, e que teve assento o solar da família Castro e Lemos, na vasta quinta[[Quinta do Côvo]], tendo capela privativa, [[hospedaria]] para visitantes ilustres e uma grande coutada para caçadas anuais ao coelho e ao javali. A Quinta tem a forma de um polígono quase regular, sendo atravessada pelo [[rio Antuã]] e pela estrada que liga as cidades de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra. Da casa primitiva pouco resta, devido às grandes alterações que sofreu ao longo dos tempos. A casa actual constitui uma das mais importantes vivendas de província, verdadeira residência senhorial. O edifício para habitação, com 40 divisões, foi reedificado em 1850, e conjuntamente com as antigas fábricas de vidro, forma uma povoação. A capela privativa, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, de linhas barrocas, foi mandada erigir pelo pai do [[Conde do Côvo]], em 1862. Em princípios do século XX, a laboração de vidro que ali existiu durante quatro séculos consecutivos, foi definitivamente parada, dando-se novo destino às construções industriais, adaptando-as às explorações pecuária e agrícola. Nesta quinta passou [[Eça de Queirós]] tempo suficiente para colher motivos para alguns dos seus livros, como por exemplo, "A Capital" e "A ilustre Casa de Ramires". Actualmente, a Quinta do Côvo dispõe de cerca de 500 hectares de área, 50 km de caminho para passeios equestres, uma escola de equitação e uma espécie de hotel para cavalos.
 
[[Categoria:São Roque (Oliveira de Azeméis)]]