Vaqueiro: diferenças entre revisões

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No Sul do Brasil, o [[gaúcho]] com sua [[boleadeira]], são de origem ibérica, que incorporou elementos indígenas como o uso do [[chimarrão]] (origem [[paraguai]]a) e roupas andinas como o [[poncho]]. No Nordeste do Brasil, onde o Português radicado e o índio se transformaram no vaqueiro que faz uso de indumentária própria feita de couro, composta por ''perneira'' (calça), ''gibão'' (''dolmâ'' ou ''jaqueta'' de couro, sobretudo), ''chapéu'' (de couro de abas largas dobradas no meio), ''peitoral'' (avental de couro), ''luvas'' e ''botas'' também de couro. Pois o couro protege a pele do vaqueiro contra queimaduras vindas do sol e dos galhos e espinhos das árvores da [[caatinga]], mata ou sertão de espinhos verdes, próprios do [[Nordeste brasileiro]].
 
Já no [[sertão]], a cultura do vaqueiro iniciou-se, em [[1550]], com machas de boiadas empreendidas pelos d’Ávila na Bahia com os primeiros vaqueiros. Foi o fenômeno social mais significativo no sentido da ocupação, assentamento e fixação do homem nos sertões da [[Bahia]] e [[Nordeste]]. Foi fundado em dois momentos: o primeiro, com a criação e estabelecimento dos primeiros currais, que tem inicio no século XVI e vai até meados do século XVIII; e o segundo, quando o senhor feudal começa a erguer em pleno sertão as chamadas casas-de-fazenda, que predominam desde a segunda metade do século XVIII.<ref>{{citar web|titulo=Vaqueiro|url=http://www.ipatrimonio.org/bahia-oficio-de-vaqueiros/#!/map=38329&loc=-12.806628999999996,-38.310235,17|publicado=ipatrimonio.org|acessodata=13/06/21}}</ref>
 
==Características==