Michel Temer: diferenças entre revisões

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Michel Temer foi alvo de cinco inquéritos no [[Supremo Tribunal Federal]] (STF) e [[Denúncias contra Michel Temer pela Procuradoria-Geral da República|foi denunciado duas vezes]] pela [[Procuradoria-Geral da República]] sob [[Rodrigo Janot]]. Ambas as denúncias foram interrompidas pela [[Câmara dos Deputados]] em 2017. O caso mais conhecido se refere à delação premiada de [[Joesley Batista]], executivo do frigorífico [[JBS]], tendo como consequência as denúncias da PGR. Segundo as investigações, Temer teria cometido pelo menos dois crimes: recebimento de propina, por meio de [[Rocha Loures]] ([[corrupção passiva]]), e a pretensão de barrar as investigações da [[Operação Lava Jato]] por meio de uma suposta compra de silêncio do ex-deputado [[Eduardo Cunha]] ([[obstrução de justiça]]).<ref name="crises"/> O partido do presidente também tomou parte nas denúncias de Rodrigo Janot, sob a alegação da incorrência de seus dirigentes, no Senado e na Câmara dos Deputados, em vários crimes de corrupção a partir de 2006, envolvendo diversos órgãos e empresas públicas. Segundo Janot, um grupo conhecido como "quadrilhão do PMDB", integrado por membros proeminentes do partido, teria recebido pelo menos 587 milhões de reais em propinas. As acusações contra Temer nesse caso foram de [[organização criminosa]].<ref name="crises"/>
 
Outra acusação foi sobre um suposto envolvimento de Temer com irregularidades no [[Porto de Santos]], que resultou na abertura da [[Operação Skala]] e na quebra do sigilo bancário do presidente. Nos termos do processo, o presidente teria recebido propinas de empresas do setor portuário, compensando-as com um decreto que autorizou a renovação das suas concessões por até setenta anos, e utilizado uma reforma de imóvel como modo de [[lavagem de dinheiro]].<ref name="crises"> {{Citar web|url=http://www.bbc.com/portuguese/brasil-44035324|título=Casa da filha, Porto de Santos, ‘quadrilhão’: conheça as investigações contra Temer|autor=André Shalder|publicado= BBC Brasil|data=9 de maio de 2018|acessodata=19 de maio de 2018}}</ref> A Polícia Federal concluiu, em 16 de outubro de 2018, as investigações do inquérito dos portos e pediu indiciamento e o bloqueio de bens do presidente. Além de Temer, sua filha Maristela Temer e o ex-assessor presidencial, [[Rodrigo Rocha Loures]] também foram indiciados.<ref>{{citar web|url=https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/pf-conclui-inquerito-dos-portos-e-pede-indiciamento-e-bloqueio-de-bens-de-temer-e-outras-10-pessoas,413efd9639d462d2f000295cfc00f9c99gpahus4.html|título=PF pede indiciameneto e bloqueio de bens de Michel Temer|publicado=Terra|autor1=Ricardo Brito|autor2=Lisandra Paraguassu|data=16 de outubro de 2018|acessodata=16 de outubro de 2018}}</ref>
 
Além dessas pendências jurídicas, o ministro [[Edson Fachin]], relator da Operação Lava Jato no STF, incluiu Temer na investigação de um esquema de obtenção de propinas para o financiamentos das campanhas eleitorais do PMDB em 2014, no valor de catorze milhões de reais. Essa vertente consta da Lava Jato e se refere à empreiteira [[Odebrecht]], que teria pagado propinas aos ministros [[Eliseu Padilha]] e [[Moreira Franco]] em troca de favores políticos.<ref>{{citar web|URL=http://www.dw.com/pt-br/fachin-inclui-temer-em-investiga%C3%A7%C3%A3o-da-odebrecht/a-42807965|título=Fachin inclui Temer em investigação da Odebrecht|autor=|data=02.03.2018|publicado=Deutsche Welle}}</ref> Em 5 de setembro de 2018, a Polícia Federal concluiu esse inquérito com o indiciamento de Michel Temer nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.<ref>{{citar web|URL=https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/lava-jato/pf-indicia-temer-por-corrupcao-passiva-e-lavagem-de-dinheiro-em-inquerito-da-odebrecht,1ac1365a320b9e99aabf6ed6c1174b8cyyf4rikl.html|título=Temer é indiciado por receber vantagem indevida da Odebrecht|autor=|data=5 de setembro de 2018|publicado=Noticias Terra}}</ref><ref>{{citar web|URL=https://www.dw.com/pt-br/pf-conclui-que-temer-recebeu-vantagem-indevida-da-odebrecht/a-45376703|título=PF conclui que Temer recebeu vantagem indevida da Odebrecht|autor=|data=06.09.2018|publicado=Deutsche Welle }}</ref>