Hélio Schwartsman: diferenças entre revisões

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Em 1998, tornou-se editorialista e colunista do [[jornal]] ''[[Folha de S.Paulo]]'', onde foi editor de Mundo e Opinião. Publicou ''Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão'' em 2001.<ref>{{citar livro|sobrenome=Schwartsman|nome=Hélio|título=Pensadores da Liberdade|ano=2015|editora=Instituto Palavra Aberta|local=São Paulo|isbn=978-85-67989-01-3|páginas=170|acessodata=|página=63|capítulo=Liberdade de expressão e pluralidade}}</ref> O livro é considerado profético já que foi escrito em 1999, antes do atentado às torres gêmeas. Nele Schwartsman “tem uma imaginação delirante e uma crueldade mortal com seus personagens”, de acordo com os comentários da editora. Escreve para a ''Folha''(versão impressa) diariamente, exceto às segundas e quintas. Semanalmente, as quintas, na Folha.com ele mantém uma coluna de opinião.
 
== Controvérsia ==
Em 8 de julho de 2020, escreveu para a Folha desejando a morte do presidente [[Jair Bolsonaro]].<ref>{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2020/07/por-que-torco-para-que-bolsonaro-morra.shtml|título=Por que torço para que Bolsonaro morra|acessodata=8 de julho de 2020}}</ref> Devido ao artigo, o Ministro de Segurança Pública, [[André Mendonça]] disse que iria processar o jornalista com base na [[Lei de Segurança Nacional (Brasil)|lei de segurança nacional]].<ref>{{citar web
|url= https://congressoemfoco.uol.com.br/governo/ministro-aciona-pf-contra-jornalista-com-base-na-lei-de-seguranca-nacional/
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|arquivourl= https://web.archive.org/web/20200712170929/https://congressoemfoco.uol.com.br/governo/ministro-aciona-pf-contra-jornalista-com-base-na-lei-de-seguranca-nacional/
|urlmorta=no
}}</ref> André Marsiglia, advogado especialista em liberdades de expressão e de imprensa comentou o caso no [[Poder360]]: {{Quote2|"O que vemos hoje é um desejo de implosão do diverso, de emudecimento do contrário, por meio de todo e qualquer artifício: lei de segurança nacional, inquéritos de ocasião, criminalização do jornalismo e opiniões que clamam pela intimidação, pelo calabouço alheio. E, nesse ponto, com o perdão do trocadilho, Hélio errou sua pontaria, não por dizer o que pensa, mas por pensar que a morte de Bolsonaro, ainda que alegórica, poderia ser benéfica. O banimento, a exclusão, a extinção do pensamento do outro, por pior que o outro seja, será sempre, ao fim e ao cabo, a extinção do nosso próprio pensamento''"."<ref>{{citar web
|url= https://www.poder360.com.br/opiniao/midia/o-que-faltou-falar-sobre-o-artigo-de-helio-schwartsman-escreve-andre-marsiglia/
|título= O que faltou falar sobre o artigo de Hélio Schwartsman, escreve André Marsiglia
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|arquivourl= https://web.archive.org/web/20200712170825/https://www.poder360.com.br/opiniao/midia/o-que-faltou-falar-sobre-o-artigo-de-helio-schwartsman-escreve-andre-marsiglia/
|urlmorta=no
}}</ref>}}
 
Thaís Oyama, colunista do [[Uol]], disse que Hélio Schwartsman não cometeu crime, mas que seu artigo desejando a morte do presidente é "ínfeliz": {{Quote2|"Infeliz, entre outros motivos, porque, como sempre ocorre quando um artigo de jornal cai nas redes sociais, tudo o que sobra dele é a frase que o anuncia em letras grandes. Assim, no caso do artigo de Schwarstman, ficou de fora o argumento da ética consequencialista em que o autor baseou o texto e sobrou apenas o seu desejo expresso de que o presidente do Brasil não sobreviva à Covid-19. Desejar a morte de alguém é um sentimento condenável do ponto de vista cristão. Pode também ser considerado "desumano" do ponto de vista secular. Mas não é um crime - e muito menos passível de enquadramento na Lei de Segurança Nacional, como quer o ministro da Justiça, André Mendonça."<ref>{{citar web
 
Assim, no caso do artigo de Schwarstman, ficou de fora o argumento da ética consequencialista em que o autor baseou o texto e sobrou apenas o seu desejo expresso de que o presidente do Brasil não sobreviva à Covid-19.
 
Desejar a morte de alguém é um sentimento condenável do ponto de vista cristão. Pode também ser considerado "desumano" do ponto de vista secular. Mas não é um crime - e muito menos passível de enquadramento na Lei de Segurança Nacional, como quer o ministro da Justiça, André Mendonça.<ref>{{citar web
|url= https://noticias.uol.com.br/colunas/thais-oyama/2020/07/08/helio-schwartsman-nao-cometeu-crime.amp.htm
|título= Hélio Schwartsman não cometeu crime
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|arquivourl= https://web.archive.org/web/20200712181938/https://noticias.uol.com.br/colunas/thais-oyama/2020/07/08/helio-schwartsman-nao-cometeu-crime.amp.htm
|urlmorta=no
}}</ref>}}
 
{{referências}}