Virgínia Leone Bicudo: diferenças entre revisões

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==Socióloga==
Recebeu o grau de bacharela em Ciências Políticas e Sociais, pela [[Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo|Escola Livre de Sociologia e Política]], no dia 1º de março de 1939.<ref>{{citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DocReader/090972_08/28184 |titulo=Collaram grau os bacharelandos de 1938 pela Escola de Sociologia e Política |data=2 de março de 1939 |acessodata=21 de junho de 2021 |jornal=Correio Paulistano |pagina=6 |paginas=}}</ref>
Realizou em [[1945]] o Mestrado em Sociologia pela Escola Livre de Sociologia e Política, na mesma turma de [[Oracy Nogueira]] e [[Gioconda Mussolini]], defendendo a dissertação ''Estudo de atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo'', primeiro trabalho de pós-graduação em Ciências Sociais no Brasil a tratar de relações raciais. Recentemente sua dissertação foi republicada e tem como mérito a recusa de formulações raciais de cunho biológico para se pensar a raça como categoria social[[Virgínia Leone Bicudo#cite note-cnpq-1|<sup>[1]</sup>]].
 
Realizou em [[1945]] o Mestrado em Sociologia pela Escola Livre de Sociologia e Política, na mesma turma de [[Oracy Nogueira]] e [[Gioconda Mussolini]], defendendo a dissertação ''Estudo de atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo''<ref>{{citar livro|título=Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo|ultimo=Bicudo|primeiro=Virginia Leone|editora=Sociologia e Política|ano=2010|local=São Paulo|página=|total-páginas=190|isbn=9788562116032}}</ref>, primeiro trabalho de pós-graduação em Ciências Sociais no Brasil a tratar de relações raciais. Recentemente sua dissertação foi republicada e tem como mérito a recusa de formulações raciais de cunho biológico para se pensar a raça como categoria social[[Virgínia Leone Bicudo#cite note-cnpq-1|<sup>[1]</sup>]].
 
Virgínia Leone Bicudo constatou que a discriminação racial no Brasil não só estava presente nas relações sociais como adquiria um caráter específico: configurava um preconceito que minimizava o confronto direto e impedia o desenvolvimento da consciência sobre a discriminação. Seu estudo defende a tese de que o critério da aparência calcado no branqueamento constituiria o principal determinante das oportunidades de ascensão social do negro no Brasil[[Virgínia Leone Bicudo#cite note-cnpq-1|<sup>[1]</sup>]][[Virgínia Leone Bicudo#cite note-2|<sup>[2]</sup>]].
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Participante do Projeto [[UNESCO]] no Brasil, coordenado por [[Roger Bastide]] e [[Florestan Fernandes]], escreveu o relatório "Atitudes dos alunos dos grupos escolares em relação com a cor dos seus colegas", publicado em 1953, na Revista Anhembi.[[Virgínia Leone Bicudo#cite note-cnpq-1|<sup>[1]</sup>]]<ref name=TEPERMAN/>
 
Foi uma das primeiras professoras universitárias negras no [[Brasil]], lecionando na Universidade de São Paulo, na [[Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo|Santa Casa]] e na Escola Livre de Sociologia e Política[[Virgínia Leone Bicudo#cite note-cnpq-1|<sup>[1]</sup>]].<ref name=Medeiros/><ref>{{citar periódico |titulo=Olhares negros nos importam: o paradigma Virgínia Leone Bicudo |jornal=Revista Brasileira de Psicanálise |número=2 |ultimo=Amendoeira |primeiro=Paola |ano=2020 |pagina=241-249 |volume=54}}</ref>
 
==Psicanalista==