Angelologia: diferenças entre revisões
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'''Angelologia''' ou '''angeologia''' é um ramo da teologia que estuda os [[anjos]]. Como os Pais da Igreja (com exceção de [[Orígenes]] de [[Alexandria]]) não demonstravam interesse especial pela natureza dos anjos, pode-se dizer que as bases das doutrinas angelológicas ocidentais foram formuladas por [[Santo Agostinho]] no século IV d.C.
Segundo o pensador cristão, os anjos teriam uma natureza puramente espiritual e livre.<ref>{{Citar web |url=http://books.google.com.br/books?id=kq3QxWIbbdAC&printsec=frontcover&dq=angelology&hl=pt-BR&sa=X&ei=hLQoT9zaKOOg2gXRy-jeAg&ved=0CDUQ6AEwAQ |título= Angels and angelology in the Middle Ages|autor= David Keck |obra= 1998}}</ref> Comentando o [[Gênesis]], Agostinho definiu as funções destes seres celestes, que seriam responsáveis pela glorificação de [[Deus]] e pela transmissão da vontade divina. De acordo com a doutrina angelológica agostiniana, os anjos estariam voltados tanto para o mundo espiritual quanto para o mundo visível, no qual interviriam com certa frequência. Para Agostinho, os homens e os anjos tinham semelhanças notáveis, tendo ambos sido criados à imagem de Deus.<ref name="angels">{{citar livro |
Mais tarde, [[Gregório Magno]] acrescentou algumas noções angelológicas ao pensamento agostiniano. Segundo ele, o homem teria como função ocupar no [[Paraíso|Céu]] os lugares abandonados por anjos caídos. Gregório Magno também foi responsável por introduzir no Ocidente a lista dos nove coros celestes (serafins, querubins e tronos, dominações, potestades e virtudes, principados, arcanjo e anjos). No começo do [[Século IX|século IX d.C.]], o texto "A Hierarquia Celeste", atribuído a [[Dioniso, o Areopagita]], consolidou a noção de hierarquia angelical.<ref name="angels"/>
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