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Ao iniciar-se a [[Operação Barbarrosa]], Schörner comandou parte das tropas alemãs na Finlândia e liderou um desastroso intento de tomar a cidade ártica de [[Murmansk]], neste tempo pronunciou a famosa frase: Não existe o Ártico, assegurando que o extremo frio de Escandinávia não deveria ser um problema para o soldado alemão.
 
Ferdinand Schörner era, com efeito, um nazista convicto, tendo dito que a guerra contra a [[URSS]] mudara o caráter do soldado alemão e que "o endureceu e fanatizou na luta contra o bolchevique (...) A campanha no leste desenvoveudesenvolveu o soldado político".
 
Desde 16 de novembro de [[1943]] até 31 de janeiro de 1944, comandou o [[XXXX Corpo Panzer (Alemanha)|XXXX Corpo Panzer]] na Frente Oriental. Em março de 1944 foi nomeado comandante do Grupo de Exército A e logo se tornou comandante do Grupo de Exército do Sul da Ucrânia (Südukraine). Quando os russos tomaram a península da Criméia, Schörner assegurou que os alemães poderiam resistir um tempo em Sevastopol. Como não recebeu nenhuma ajuda, logo mudou de opinião e ordenou a evacuação do porto. Esta decisão, que foi tomada tarde demais, causou aos soldados da Romênia e da Alemanha que estavam defendendo o porto grandes baixas enquanto esperavam os barcos para a evacuação.
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Desde então Schörner enfrentou uma série de batalhas defensivas, com o objetivo de estabilizar a frente na Romênia. Em julho, Schörner foi nomeado comandante do Grupo de Exército Norte até janeiro de 1945, quando foi nomeado comandante do Grupo de Exército Central, com a missão de defender a Tchecoslováquia e a parte alta do rio [[Oder]]. Sem apoio, a ofensiva soviética era implacável e quando [[Berlim]] foi sitiada, Hitler o designou Comandante em Chefe do Exército em seu testamento político. Sem embargo o Terceiro Reich já estava chegando a seu fim, e o novo cargo que havia recebido era meramente nominal.
 
Em 8 de maio de 1945, Alemanha se rendeu incondicionalmente, naquele momento o [[Generalfeldmarschall|Generalfeldmarschal]]<nowiki/>l Schörner se encontrava perto de Praga, e depois de que os norte-americanos não puderam assegurar-lhe nada acerca de sua integridade e a de seu exército, fugiu para a Áustria, sendo perseguido pelos aliados em 18 de maio. Seu exército seguiu lutando em Praga com a esperança de que foram os norte-americanos e não os soviéticos os que libertaram a cidade, sem ajuda, não puderam aguentar o avanço do Exército Vermelho, pelo que Schörner assegurou a rendição de seu Grupo de Exército aos norte-americanos em 12 de maio e logo se dirigiu para Tirol, para organizar a defesa de [[Alpenfestung]], que deveria ser o último baluarte nazinazista na [[Europa]].
 
Apesar de que Schörner não acreditava na vitória, continuou lutando como havia prometido à [[Hitler]] dias antes de que este se suicidasse. Depois de passar semanas ali e convencer-se da inutilidade de suas ações se entregou para os britânicos.
 
Schörner foi entregue para a União Soviética e depois de recusar o oferecimento do cargo de general na [[Alemanha Oriental]], devido ao fato de que era um forte opositor do comunismo, foi enviado a um campo de [[prisioneiros de guerra]], onde passou 10 anos dos 25 que lhe impuseram. Ao sair livre, em 17 de janeiro de 1955 foi para a [[Alemanha Ocidental]]. Sem apoio foi preso de novo e julgado pela execução de oficiais e um soldado, que havia dormido em serviço. Schörner, com efeito, foi um dos mais duros comandantes alemães da [[Segunda Guerra Mundial]], tendo como lema "a força pelo medo". Além disso, deu ordens para que a uma zona de 30 quilômetros ao leste do alto [[Oder]] fosse reservada para operações militares, excluindo dela a presença de civis que fugissem do avanço soviético, dos quais reclamava por atrapalharem as atividades militares alemãs, tendo chegado a pedir ao marechal [[Keitel]] que as evacuações de refugiados cessassem. Como outro exemplo de sua crueldade, durante a batalha pela posse da região da Silésia, ordenou que qualquer soldado que se fizesse de doente ou se afastasse, fosse imediatamente morto, sem ser submetido à corte marcial. Declarado culpado, Schörner foi encarcerado na [[prisão de Landsberg]], de onde finalmente saiu em 1963 e se estabeleceu em Munique, onde morreu em 1973. Durante toda a sua vida depois da guerra sofreu com o desprezo dos seus antigos camaradas, já que sua viagem ao Tirol foi vista como um ato de covardia por seus oficiais, que o acusaram de ter abandonado seus soldados.
 
==Ver também==