Academia das Ciências de Portugal: diferenças entre revisões

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A '''Academia de Ciências de Portugal''' (1907 — 1925) foi uma instituição académica criada por iniciativa de um grupo de intelectuais republicanos, encabeçado por [[Teófilo de Braga]], que se sentiam excluídos da então [[Academia Real das Ciências de Lisboa]]. Fundada em 1907,<ref name="IHC">{{citar web|título=Cronologia|url=http://ihc.fcsh.unl.pt/pt/recursos/cronologia?start=25|obra=Instituto de História Contemporânea|publicado=[[Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa]]|acessodata=15 de outubro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161018215708/http://ihc.fcsh.unl.pt/pt/recursos/cronologia?start=25|arquivodata=2016-10-18|urlmorta=yes}}</ref> iniciou as suas atividades a 22 de abril de 1908, mas só viu os seus estatutos oficialmente reconhecidos a 27 de outubro de 1910, algumas semanas após a [[implantação da República Portuguesa]].<ref name="FEP">{{citar web|último=Sanches|primeiro=A. Bordalo|título=Isentos de franquia de Portugal|url=http://fep.up.pt/docentes/cpimenta/lazer/WebFilatelicamente/public_html/r096/artigo_pdf/revista096_3.pdf|obra=[[Faculdade de Economia da Universidade do Porto]]|publicado=[[Universidade do Porto]]|acessodata=15 de outubro de 2016|formato=PDF}}</ref>
 
Inicialmente criada com intuitos meramente académicos, visando o fomento da ciência e a divulgação científica, após o seu reconhecimento oficial assumiu-se como órgão consultivo dos governos da [[Primeira República Portuguesa]]. Seguindo a tradição das [[academia]]s, organizava-se por secções temáticas e elegia como sócios personalidades com provas dadas na investigação científica e no desenvolvimento tecnológico, sendo presidida por alguns dos mais representativos intelectuais portugueses do tempo que ideologicamente se aproximavam da causa republicana. Entre os seus presidentes conta-se [[Teófilo de Braga]] e [[António Cabreira]].
 
Entrou em decadência com a paulatina republicanização da [[Academia das Ciências de Lisboa]], que passou também a ser dominada por adeptos do republicanismo, e em 27 de março de 1925, alterou a sua denominação para [[Instituto de Portugal]]. Desapareceu no período da [[Ditadura Nacional]] que se seguiu ao [[Golpe de 28 de Maio de 1926]].