Giovanni Silva de Oliveira: diferenças entre revisões
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argentina voltou a ganhar na final da copa américa 2021 |
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O Brasil foi campeão da Copa América, mas Zagallo manifestou grande descontentamento com a "apatia" do paraense no torneio.<ref>'''Juízo final''' (agosto 1997). Placar n. 1130. Editora Abril, p. 42</ref> Indagado sobre Giovanni e [[Djalminha]], [[Tostão]] (que afirmara em [[1996]] que Giovanni era "um fora-de-série", com "potencial para se tornar um dos grandes jogadores da história ao lado de craques como Zico, [[Michel Platini|Platini]] e [[Franz Beckenbauer|Beckenbauer]]"<ref name = "don"/>) declarou que "acho que ele (Zagallo) não vai querer mais usar os dois", mesmo sendo "superiores ao Juninho",<ref>SEGALLA, Amauri Barnabé (agosto 1997). '''Chega de ilusão'''. [[Revista Placar|Placar]] n. 1130. Editora Abril, pp. 75-78</ref> que parecia aprovado para a posição. Uma séria contusão do próprio Juninho e más atuações de Raí, contudo, mantiveram as chances de Giovanni,<ref>'''A taça do mundo já é nossa?''' (março 1998). Placar n. 1137. Editora Abril, pp. 48-57</ref> que paralelamente vinha jogando bem no [[FC Barcelona|Barcelona]]: o clube voltaria a ser campeão espanhol depois de três anos com Giovanni marcando gols nas vitórias nos dois [[El Clásico|clássicos com o Real Madrid]], marcando também em clássicos contra [[Espanyol]] e [[Atlético de Madrid]] <ref name = "cule"/> e por fim fazendo também o gol que garantiu o título, em jogo contra o [[Real Zaragoza]].<ref name = "gigantes"/> Em entrevista à ''[[Revista Placar|Placar]]'' de abril de [[1998]], Zagallo frisou que Giovanni não estaria descartado para o mundial.<ref>DUARTE, Marcelo; XAVIER FILHO, Sérgio; PEREIRA, Luís Estevam; GARCIA, Sérgio. (abril 1998). '''A idade pesa'''. Placar n. 1138. Editora Abril, pp. 47-51</ref>
No final daquele mesmo mês, no último amistoso antes da convocação, Raí saiu-se muito mal contra a [[Seleção Argentina de Futebol|Argentina]], que venceu por 1-0 dentro do [[Estádio do Maracanã|Maracanã]], onde não ganhava do rival havia 41 anos
Houve quem suspeitasse que a [[Nike Inc.|Nike]], que patrocinava Giovanni, também estaria por trás da convocação, uma vez que chamou-se também outro jogador patrocinado pela empresa e sumido da seleção, o zagueiro [[Márcio Santos]] (que acabaria cortado),<ref>'''Fator Nike''' (junho 1998). [[Revista Placar|Placar]] n. 1140. Editora Abril, p. 34</ref> embora o meio-campista já tivesse contrato com ela desde 1996.<ref>OGAWA, Alfredo (junho 1998). '''O mico da Nike'''. [[Revista Placar|Placar]] Copa 98 n. 1. Editora Abril, pp. 28-29</ref> Além disso, Giovanni era o quarto jogador com menos partidas pela seleção (tinha treze) entre os convocados, à frente apenas de [[Doriva]] (onze), [[Carlos Germano]] (duas) e [[José Carlos de Almeida|Zé Carlos]] (nenhuma).<ref>'''Os mais mais''' (junho 1998). [[Revista Placar|Placar]] n. 1140. Editora Abril, p. 30</ref> A convocação dele e de [[Rivaldo]] serviriam de suporte para mais gols de Ronaldo e Romário, que não vinham recebendo tanto a bola.<ref>'''O ataque é a melhor defesa''' (junho 1998). [[Revista Placar|Placar]] n. 1140. Editora Abril, pp. 102-108</ref>
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