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Nesse contexto, o [[Senado (Roma Antiga)|Senado]] determinou a libertação dos escravizados oriundos dos reinos aliados de Roma, além das proibição de escravização em tais reinos<ref name="CS1">Catherine Salles, ''- 73. Spartacus et la révolte des gladiateurs'', p. 73-74.</ref> <ref>A. H. Beesely, The Gracchi, Marius, and Sulla Epochs of Ancient History, (Kindle edition), ch. VI., p. 57</ref>.
Porém, a libertação de cerca de 800 escravizados oriundos de reinos aliados, irritou os escravizados oriundos de regiões controladas diretamente pela [[República Romana]], que acreditavam que também deveriam seria libertados; nesse contexto, muitos abandonaram seus mestres e inciaram uma rebeliaõ.
A revolta foi, inicialmente liderada por [[Sálvio Trifão|Sálvio]], que seguiu o exemplo de [[Euno]], que, trinta anos antes, liderou os rebeldes na [[Primeira Guerra Servil]]<ref>Catherine Salles, ''- 73. Spartacus et la révolte des gladiateurs'', p. 77-81.</ref>. Esse líder adotou o nome de Trifão, em referência ao [[imperador selêucida]] [[Diódoto Trifão]].
Trifão organizou um exército com milhares de escravos bem treinados e bem equipados, incluindo {{fmtn|2000}} cavaleiros e {{fmtn|20000}} infantes e recebeu o apoio de um [[Cilícia|cilício]] chamado [[Atenião]], que organizou os escravos da Sicília ocidental. O [[cônsul romano]] [[Mânio Aquílio (cônsul em 101 a.C.)|Mânio Aquílio]] conseguiu sufocar a revolta somente com grande dificuldade e perda de vidas. O exército romano na ilha chegou a somar {{fmtn|50000}} homens para enfrentar os escravos, que chegaram a {{fmtn|60000}} combatentes.
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