Concílio de Cartago: diferenças entre revisões

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O [[cânon]] estabelecido em [[Cartago]] e [[Hipona]] era de um cânon regional, mas foi aceita pela Igreja Católica, ratificado por vários concílios, como o de Roma, Florença, e o Concílio de Trento, um [[concílio ecumênico]].
 
Os protestantes não incluem em suas Bíblias os sete livros deuterocanônicos do Antigo Testamento. O Concílio de Trento, em 1546 d.C., estabelece, com tudocontudo, que esses sete livros são inspirados.
 
Nos mais antigos escritos patrísticos são citados os deuterocanônicos como Escritura Sagrada: Clemente Romano (em cerca de 95), na epístola aos Coríntios, recorre a Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiático; o Pastor de Hermas, em 140, faz amplo uso do Eclesiástico e do 2 Macabeus (cf. Semelhanças 5,3.8; Mandamentos 1,1...); Hipólito (+235) comenta o livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos; cita como Escritura Sagrada Sabedoria, Baruc e utiliza Tobias e 1 e 2 Macabeus. Tais livros eram contidos na [[Septuaginta]] e também foram alvo de dúvidas por parte de patriarcas, como Orígines e Atanásio, que eram da Alexandria, e por Jerônimo. Contudo o cânon mencionado por Atanásio admitia, ao menos, Baruc como um livro que fazia parte do livro de Jeremias. Já Agostinho de Hipona, não desprezava o cânon de Cartago IV.