Revolta de 13 de Vendemiário: diferenças entre revisões
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Em 12 vendémiaire (4 de outubro de 1795), a [[Guarda Nacional Republicana|Guarda Nacional]] chegou a Le Peletier na tentativa de conter a agitação. O ''Comitê Militar das Seções da Capital'' sob o comando de Richer de Sévigny anunciou que os decretos da Convenção não eram mais reconhecidos. Général Danicanassumiu o comando da Guarda Nacional na seção Le Peletier. A Convenção ordenou que Menou avançasse até Le Peletier, desarmasse toda a área e fechasse a sede da Danican. Os generais Despierres e Verdière foram enviados a Menou para ajudá-lo. Menou dividiu sua força em três colunas e planejou um avanço em Le Peletier na noite de 12 vendémiaire. Quando o avanço foi programado para começar, Despierres relatou que não estava bem e que não podia prosseguir, e Verdière recusou-se a avançar. Menou timidamente avançou em direção à força realista, convidando os rebeldes a discutir os termos de sua dispersão. Ele se retirou após receber a promessa dos insurgentes de se desarmar.
A seção Le Peletier, vendo isso como um sinal de fraqueza por parte da Convenção, convocou as outras seções de Paris a se levantarem. Menou percebeu seu erro e lançou um ataque de cavalaria pela Rue du Faubourg-Montmartre
== Bonaparte ==
[[Ficheiro:Bonaparte_13_vendémiaire_Saint_Roch.jpg|miniaturadaimagem|''Bonaparte fait tirer à mitraille sur les sectionnaires'' (''Bonaparte ordena atirar nos membros da seção''
O jovem general Napoléon Bonaparte estava ciente da comoção e chegou à Convenção nessa época para saber o que estava acontecendo. Ele foi rapidamente ordenado a se juntar às forças de [[Paul Barras]] para a defesa da República. Bonaparte aceitou, mas apenas com a condição de que lhe fosse concedida total liberdade de movimento.
Às 5 da manhã, um ataque de investigação das forças monarquistas foi repelido. Cinco horas depois, o principal ataque realista começou. As forças republicanas estavam em menor número por cerca de 6 para 1, mas mantiveram seu perímetro do mesmo jeito, os canhões disparando metralhadoras contra as forças monarquistas reunidas. Os "batalhões patriotas" que apoiavam a artilharia também eliminaram as fileiras realistas que avançavam. Bonaparte comandou durante todo o combate de duas horas e sobreviveu ileso, apesar de ter seu cavalo baleado por baixo dele. O efeito da metralha e das saraivadas das forças patriotas fez com que o ataque monárquico vacilasse. Bonaparte ordenou um contra-ataque liderado pelo esquadrão de caçadores de Murat. No final da batalha, cerca de trezentos monarquistas jaziam mortos nas ruas de Paris.<ref name=":0" /><ref name=":1" /><ref name=":2" />
O filósofo e historiador escocês Thomas Carlyle mais tarde registrou a famosa história de que, nesta ocasião, Bonaparte deu a seu oponente um "sopro de grapeshot"
== Consequências ==
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