A Moratória: diferenças entre revisões

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==Estilo e Contexto Histórico==
 
Nas peças ao estilo de A Moratória, o autor deixa parte da capacidade interpretativa para o grupo de atores, que dão vida aos diálogos e às situações. Por esta razão, é melhor ser assistida do que lida, já que a primeira opção tem maior riqueza interpretativa. Mas se o leitor observar atentamente aas rubricas do autor, conseguirá entender melhor o enredo.
 
A técnica principal usada por Jorge Andrade é a expectativa, focalizada numaem situaçãosituações dramáticadramáticas, em dois tempos e espaços simultâneos e antagônicos, que, no decorrerdesenrolar do enredo, possuem ações decorrentes do conflito das personagens em torno de duas expectativas: em 1929, a perda da fazenda por causa das dívidas contraídas por Joaquim e, no período pós-1930, a recuperação da mesma [[fazenda]] a daa decretação da [[moratória]] pelo Governo no momento de crise.
Além dos conflitos de personagens, retrata, de forma bem explícita, a decadência da [[Elite do café]] após a [[crise de 1929]], acompanhada pela [[Revolução de 1930]], encabeçada por [[Getúlio Vargas]] e a Elite gaúcha. Para enriquecer o assunto, enfoca a crise da sociedade patriarcal rural e os indícios de um processo lento e definitivo de mudanças sociais na estrutura da sociedade [[paulista]]., focalizadas na inserção da mulher no mercado de trabalho, no deslocamento do centro econômico-social para as cidades e na formação do proletariado urbano.
 
Além dos conflitos de personagens, retrata, de forma bem explícita, a decadência da [[Elite do café]] após a [[crise de 1929]], acompanhada pela [[Revolução de 1930]], encabeçada por [[Getúlio Vargas]] e a Elite gaúcha. Para enriquecer o assunto, enfoca a crise da sociedade patriarcal rural e os indícios de um processo lento e definitivo de mudanças sociais na estrutura da sociedade [[paulista]].
 
==Personagens==