José Cândido Nobre: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 29:
Em 2005, defendeu o evento tradicional da matança do porco, em [[Barrancos]], que estava envolto em polémica, tendo criticado as acusações que aquela cerimónia infringia a legislação, uma vez que tinha «''fins pedagógicos e didácticos''», servindo para «''descrever a forma tradicional de abate do porco alentejano''», evento que era «''prática corrente até há meia dúzia de anos''».<ref name=Publico2005/> Afirmou igualmente que a carne não seria consumida «''sem observação prévia de um médico veterinário''», e que todo o processo da matança seria exposto aos presentes.<ref name=Publico2005>{{citar web|titulo=Matança do porco em Barrancos invocando fins didácticos|autor=DIAS, Carlos|data=26 de Fevereiro de 2005|jornal=Público|url=https://www.publico.pt/2005/02/26/jornal/matanca-do-porco-em-barrancos-invocando--fins-didacticos-8826|acessodata=28 de Agosto de 2021}}</ref> Em 2007, foi entrevistado pelo jornal ''[[Público (jornal)|Público]]'' na sequência da assinatura de um acordo entre os governos espanhol e chinês sobre a importação de carne de porco, tendo afirmado que esta decisão seria benéfica para a suinicultura portuguesa, uma vez que «''cerca dos 60% dos porcos alimentados a bolota no Alentejo estão todos os anos negociados por contratos com empresas espanholas''».<ref name=Publituris2007/> Adiantou igualmente que os criadores portugueses já tinham alertado o governo da necessidade de abrir novos mercados externos, principalmente através da redução das barreiras fito-sanitárias, embora tenha admitido que estes acordos apenas eram feitos com grandes dificuldades.<ref name=Publituris2007>{{citar web|titulo=Comércio de porco espanhol na China positivo para Portugal|autor=MARQUES, Rute Gonçalves|data=31 de Agosto de 2007|jornal=Hiper Super|url=https://www.hipersuper.pt/2007/08/31/comrcio-de-porco-espanhol-na-china-positivo-para-portugal/|acessodata=28 de Agosto de 2021}}</ref> Nesse ano, foi entrevistado pelo [[Jornal de Notícias]] sobre a instalação de uma nova unidade fabril em [[Garvão]], para a transformação artesanal do suíno alentejano, tendo defendido aquele investimento devido à sua grande importância para o escoamento dos produtores locais.<ref>{{citar web|titulo=Nova fábrica ajudar a escoar carne de porco|data=10 de Janeiro de 2007|jornal=Jornal de Notícias|url=https://www.jn.pt/arquivo/2007/nova-fabrica-ajudar-a-escoar-carne-de-porco-683763.html|acessodata=28 de Agosto de 2021}}</ref>
 
Em 2009, foi entrevistado pela TVI como presidente da Associação de Criadores de Porco Alentejano, sobre um surto de [[Gripe suína]], tendo declarado que «''o vírus não se transmite através do consumo da carne de porco e isso traz-nos tranquilidade''», e salientou que o mais importante era prestar «''a informação correcta''» ao consumidor, de forma a esclarecer as suas preocupações.<ref name=TVI2009/> Advertiu igualmente que «''os alarmismos não conduzem a nada e não trazem vantagens a ninguém''», tendo afirmado que a indústria do porco alentejano estava a manter-se «''com alguma estabilidade no mercado e acreditamos que esta se mantenha até a crise passar''».<ref name=TVI2009>{{citar web|titulo=Gripe suína «não se transmite pela carne»|data=24 de Abril de 2009|jornal=TVI 24|url=https://tvi24.iol.pt/sociedade/alentejo/gripe-suina-nao-se-transmite-pela-carne|acessodata=28 de Agosto de 2021}}</ref> Nesse ano, participou num colóquio sobre a raça suína alentejana, no âmbito da feira ''[[Ovibeja]]'', tendo criticado o nome de gripe suína à pandemia, sugerindo em vez disso sugerido a denominação de «''gripe mexicana''», uma vez que a doença estava principalmente localizada naquele país, além que estava a atingir não só suínos mas também aves.<ref name=DN2009/> Recordou igualmente que o vírus «''não se transmite por intermédio do consumo da carne''» de suíno, tendo afirmado que os consumidores não deveriam ter receio de consumir carne, principalmente a do porco alentejano, por ser «''um produto de qualidade, que está ainda mais longe dos centros urbanos e é criado no extensivo. É uma carne segura, sem dúvidas''».<ref name=DN2009>{{citar web|titulo=Criadores de porco alentejano não estão preocupados|data=30 de Abril de 2009|jornal=Diário de Notícias|url=hhttpshttps://www.dn.pt/dossiers/ciencia-e-tecnologia/gripe-suina/noticias/criadores-de-porco-alentejano-nao-estao-preocupados-1217637.html|acessodata=28 de Agosto de 2021}}</ref> Em 2011, foi um dos participantes na cerimónia para a assinatura de um acordo de colaboração entre Portugal e a cidade espanhola de [[Huelva]], no sentido de se organizar em território português o sétimo Congresso Mundial do Presunto, em 2013.<ref>{{citar web|titulo=Huelva y Portugal sellan un acuerdo sobre el Congreso Mundial del Jamón|autor=RUFINO, Javier Moya|idioma=es|data=17 de Fevereiro de 2011|jornal=Huelva Información|url=https://www.huelvainformacion.es/provincia/Huelva-Portugal-Congreso-Mundial-Jamon_0_452355293.html|acessodata=28 de Agosto de 2021}}</ref>
 
===Falecimento e homenagens===