Roberto Jefferson: diferenças entre revisões

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Foi por meio de Roberto Jefferson que o chamado [[escândalo do mensalão]] adquiriu dimensões maiores, após denunciar o escândalo, o que o tornou conhecido nacionalmente.<ref>{{citar web|url=https://m.folha.uol.com.br/poder/2014/02/1417161-em-entrevista-a-folha-em-2005-jefferson-revelou-o-mensalao-leia.shtml|publicado=Uol|obra=Folha de S.Paulo|título=Em entrevista à Folha em 2005, Jefferson revelou o mensalão; leia|autor=Renato Lo Preste}}</ref><ref>{{citar web|url=https://exame.abril.com.br/brasil/cunha-e-o-bandido-que-mais-gosto-diz-roberto-jefferson/|publicado=Abril|obra=Exame|título=“Cunha é o bandido que mais gosto”, diz Roberto Jefferson|data=1 de abril de 2016|acessodata=20 de abril de 2020}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.terra.com.br/noticias/brasil/roberto-jefferson-e-condenado-a-mais-de-sete-anos-de-prisao,6ee874e30862d310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|publicado=Terra|título=Roberto Jefferson é condenado a mais de sete anos de prisão|acessodata=20 de abril de 2020}}</ref>
 
É autor do livro "Nervos de aço - Um retrato da política e dos políticos no Brasil", publicado pela [[Editora Topbooks]]. Roberto Jefferson foi diagnosticado em julho de 2012 com um [[câncer de pâncreas]] em estágio inicial, do tipo papilar mucinoso ductal. O político foi submetido no Hospital Samaritano a uma [[duodenopancreatectomia]], uma cirurgia de grande porte para a retirada de parte do pâncreas e duodeno.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/08/tumor-de-roberto-jefferson-e-maligno-segundo-boletim-medico.html|título=Tumor de Roberto Jefferson é maligno, segundo boletim médico|publicado=G1|data=1 de agosto de 2012}}</ref>
 
No dia 29 de maio de 2006, foi entrevistado no programa [[Roda Viva (programa de televisão)|Roda Viva]], da [[TV Cultura]]. Durante a entrevista, queixou-se do isolamento, mas disse que está "''de cabeça erguida''". Na ocasião, Roberto Jefferson disse também que os negócios como advogado não estavam muito bem: ele é especialista em [[direito comercial]] e [[direito tributário|tributário]], mas seus potenciais clientes - empresas e corporações - temem possíveis represálias de órgãos governamentais, caso entrem com [[petição|petições]] assinadas por ele.<ref>{{citar web|url=http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/140/entrevistados/roberto_jefferson_2005.htm|título=Roberto Jefferson|publicado=Roda Viva|acessodata=22/3/2017|data=29/5/2006}}</ref>
 
Após sua prisão em 13 de agosto de 2021, Jefferson foi transferido para o presídio de Bangu 8. Na mesma penitenciária, também se encontra detido o ex-namorado de sua filha Cristiane, [[Caso Henry Borel|Jairo Souza Santos Júnior]], conhecido como Dr. Jairinho, que ganhou notoriedade após matar o enteado de apenas 8 anos de idade.<ref>{{Citar web |ultimo=Segundo |primeiro=iG Último |url=https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2021-08-13/roberto-jefferson-preso-vizinho-de-cela-cabral-e-jairinho-bangu-8.html |titulo=Roberto Jefferson será vizinho de cela de Cabral e Jairinho em Bangu 8, no Rio |data=2021-08-13 |acessodata=2021-09-01 |website=Portal iG |lingua=pt-BR}}</ref>
 
== Carreira na televisão ==
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== Controvérsias ==
 
O nome de Roberto Jefferson passou a ser conhecido nacionalmente durante o processo de [[impeachment de Fernando Collor|''impeachment'' do então presidente Fernando Collor]], em que atuou como militante da "''tropa de choque''" de deputados que tentavam defender o então presidente.<ref>{{citar web|url=https://exame.abril.com.br/brasil/roberto-jefferson-volta-a-camara-para-defender-impeachment/|publicado=Abril|obra=Exame|título=Roberto Jefferson volta à Câmara para defender impeachment|data=6 de abril de 2016|acessodata=20 de abril de 2020}}</ref> Em 1993, seu nome foi citado entre os envolvidos no esquema de propina na ''[[Comissão Parlamentar de Inquérito|CPI]] do Orçamento''.<ref>{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0606200503.htm|publicado=Uol|obra=Folha de S.Paulo|título=Petebista liderou tropa de choque de Collor|data=6 de junho de 2005|autor=Catia Seabra}}</ref> Em 1994, durante depoimento, Jefferson chorou por duas vezes, lamentando o fato de sua família ter sido exposta. Nessa CPI, ele foi incluído na lista de 14 parlamentares sobre os quais seria necessária maior investigação. No relatório final da CPI, a conclusão era que, com crédito total de 470 mil dólares em cinco anos, seu patrimônio e movimentação bancária seriam compatíveis com o rendimento. A Subcomissão de Patrimônio teria constatado, porém, a existência de bens não declarados à Receita.<ref>{{careceCitar deweb fontes|abrilurl=https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u69620.shtml de|titulo=Folha 2020Online - Brasil - Saiba mais sobre Roberto Jefferson, pivô da crise no governo Lula - 13/06/2005 |acessodata=2021-09-01 |website=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
 
No 1° turno das [[Lista de eleições presidenciais no Brasil|eleições de]] [[Eleição presidencial no Brasil em 2002|2002]], Jefferson apoiou [[Ciro Gomes]] (então no [[Cidadania (partido político)|PPS]]).<ref>{{citar web|url=https://exame.abril.com.br/brasil/relator-condena-roberto-jefferson-por-corrupcao-passiva-2/|publicado=Abril|obra=Exame|titulo=Relator condena Roberto Jefferson por corrupção passiva}}</ref> No 2° turno das mesmas eleições, recomentou voto para o candidato vitorioso [[Luiz Inácio Lula da Silva]] ([[Partido dos Trabalhadores|PT]]).<ref>{{citar web|url=https://noticias.uol.com.br/inter/reuters/2002/10/10/ult27u27218.jhtm|publicado=Uol|título=PTB decide recomendar voto para Lula no segundo turno|data=10 de outubro de 2002}}</ref>
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Como presidente do PTB, Roberto Jefferson determinou a aliança com o PT nas capitais para as eleições de [[Eleições municipais no Brasil em 2004|2004]]. Em troca, o PT ajudaria financeiramente o PTB. Em 2005, Jefferson admitiu que a ajuda incluiu uma quantia de quatro milhões de dólares não declarada à [[Justiça Eleitoral do Brasil|Justiça Eleitoral]] — o que caracteriza crime tanto do PTB quanto do PT. Em 2005, a [[revista Veja]] divulgou o suposto envolvimento de Roberto Jefferson num escândalo de corrupção nos [[Correio|Correios]], na qual houve fraude a [[licitações]] e desvio de dinheiro público. Com a iminência da instauração de uma [[Comissão Parlamentar de Inquérito|CPI]] no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]], Roberto Jefferson denunciou a prática da compra de deputados federais da base aliada ao governo federal ([[Partido Liberal (1985)|PL]], [[Progressistas|PP]], [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|PMDB]]) pelo partido oficial: o PT. A prática ficou conhecida como "''mensalão''".
 
Em 10 de outubro de 2005, Jefferson teve sua aposentadoria como deputado publicada no [[Diário Oficial]].<ref>{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1110200503.htm|publicado=Uol|obra=Folha de S.Paulo|título=Cassado, Jefferson se aposenta como deputado com salário de R$ 8.882,91|data=11 de outubro de 2005}}</ref> Assim, Jefferson se junta a outros deputados cassados que recebem aposentadoria pela Câmara: [[Pedro Corrêa]], [[Jerônimo Reis]], [[Feres Osrraia Nader|Feres Nader]], [[Carlos Eduardo Benevides Neto|Carlos Benevides]], [[Ibsen Pinheiro]], [[Raquel Cândido e Silva|Raquel Cândido]], [[Narciso Mendes de Assis|Narciso Mendes]], [[José Geraldo Ribeiro]] e [[Francisco José Pinto dos Santos|Francisco Pinto]].<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/camara-paga-por-mes-r-1278-mil-de-aposentadoria-para-deputados-cassados.ghtml|publicado=Globo|obra=G1|título=Câmara paga por mês R$ 127,8 mil de aposentadoria para deputados cassados|data=16 de novembro de 2017}}</ref>
 
Ele foi vítima de um [[Cancro do pâncreas|câncer no pâncreas]], enfrentou várias recidivas que o afastaram do cotidiano do partido e do Congresso. Foi abatido por uma forte depressão, mas ressurgiu em uma live transmitida em 19 de abril de 2020, na qual denuncia um suposto “golpe parlamentarista” que estaria sendo urdido por [[Rodrigo Maia]], em seguida declarou apoio ao presidente [[Jair Bolsonaro]].<ref>{{Citar web|titulo=Roberto Jefferson ressurge em papel bolsonarista|url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2020/05/roberto-jefferson-ressurge-em-papel-bolsonarista-cka5qpndh00hc015n7zuo607v.html|obra=GaúchaZH|data=2020-05-13|acessodata=2020-06-06|lingua=pt-BR}}</ref>