História de Macau: diferenças entre revisões

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Três listas pró-democracia foram totalmente excluídas, com um total de 15 candidatos, que estavam de alguma forma ligados à [[Associação Novo Macau]]. Estas três listas eram: a Associação do Novo Progresso de Macau, liderado por Sulu Sou Ka Hou (deputado na legislatura de 2017-2021); a Associação Próspero Macau Democrático, liderado por Scott Chiang e secundado por António Ng Kuok Cheong (deputado entre 1992 e 2021); e a Associação do Progresso de Novo Macau, liderada por Paul Chan Wai Chi (deputado entre 2009-2013).<ref name="DQJTM" /><ref>[https://observador.pt/2021/07/13/comissao-eleitoral-de-macau-desqualifica-21-candidatos-as-legislativas-politicos-tem-de-defender-o-partido-comunista-e-a-china/ Comissão eleitoral de Macau desqualifica 21 candidatos às legislativas. Políticos têm de defender o Partido Comunista e a China], Observador, 13 de Julho de 2021.</ref> Os outros candidatos excluídos eram Cloee Chao e Lei Man Chao, da lista "''Novos Jogos de Macau''" (defensora dos trabalhadores do sector do [[casino|Jogo]]); Lee Sio Kuan e Kuong Kai Nang, da lista "''Ou Mun Kong I''"; e Tommy Lo e Wu Shaohong, da lista "''Macau Vitória''".<ref name="DQJTM" />
 
O [[Tribunal de Última Instância (Macau)|Tribunal de Última Instância]] (TUI) pronunciou-se a favor da decisão da CAEAL de excluir as três listas pró-democracia de participarem das [[Eleições legislativas em Macau em 2021|eleições legislativas de 2021]], por serem infiéis a Macau e não defenderem a Lei Básica. As evidências eram a participação de candidatos excluídos "''em actividades de apoio incompatíveis com a Lei Básica, ou que provam que são infiéis à [[RAEM]].''"<ref name="DQTuiHM">[https://hojemacau.com.mo/2021/08/02/eleicoes-tui-confirma-exclusao-de-candidatos-por-serem-infieis-a-macau/ Eleições | TUI confirma exclusão de candidatos por serem “infiéis” a Macau], Hoje Macau, 2 de Agosto de 2021.</ref> Estas actividades estavam relacionadas com o "[[Massacre da Praça da Paz Celestial em 1989|4 de Junho]]", a "Carta Constitucional 08" e a “Revolução de Jasmim”. Nestas actividades, foram defendidas reformas democráticas na China e o derrube do Governo Central e do [[Partido Comunista da China]], cuja liderança no governo nacional em [[Pequim]] passou, em 2018, a ser explicitamente protegida pela [[Constituição da República Popular da China]] (Artigo 1.º).<ref name="DQTuiHM" />
 
== Ver também ==