Racismo estrutural: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Incorporando texto em licença livre, utilizando {{Atribuição de conteúdo livre}}.
m →‎Na educação: Redimencionando tamanho da imagem.
Linha 28:
[[Ficheiro:Desiguladade_racial_na_educação_brasileira.png|miniaturadaimagem|356x356px|Desigualdade racial na educação brasileira.]]
Alguns processos de invisibilização do jovem negro no [[Educação no Brasil|sistema educacional brasileiro]] tem como uma de suas principais consequências a morte simbólica desse sujeito, que contribui para outras formas de morrer no contexto de uma sociedade marcada pelo racismo estrutural. Um conjunto incompleto de leis, não garantem o acesso e a permanência da juventude negra na escola. Nesse contexto, o conceito de necroeduação pode ajudar a pensar as consequências da eliminação dos corpos negros dos espaços escolares orientada por certa [[intencionalidade]] que vai na direção do deixar morrer.<ref name=":4">{{Atribuição de conteúdo livre|{{citar Q|Q108854871}}|url da licença=https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/|licença=CC-BY-4.0}}</ref>
[[Ficheiro:Porcentagem_de_privação_entre_crianças_brancas_e_negras.png|miniaturadaimagem|358x358px279x279px|Porcentagem de privações entre crianças negras e brancas.]]
É possível compreender o racismo como uma arma [[Ideologia|ideológica]] que serviu à dominação e à exploração dos povos (como negros, [[Escravidão indígena no Brasil|índios]], entre outros) e que, historicamente, produziu - e produz - severos processos de exclusão e de extermínio de parte da população negra. A hierarquização racial foi preponderante para a efetivação da exploração e [[Colonialismo de exploração|saque predatório]] do continente africano, o que possibilitou também a colonização e a escravidão no Brasil e que esse conjunto de crenças na superioridade ''versus'' inferioridade de raças, necessário para a perpetuação da exclusão social, se dá até os dias atuais. Desse modo, esse não reconhecimento do outro faz com que sua experiência social esteja sempre marcada pela crescente desigualdade no acesso às diferentes instâncias da vida humana às quais deveria possuir direitos: sejam elas atreladas aos direitos básicos, quer seja por conta de negação ou de impossibilidade de acesso ao trabalho pelo sujeito e aquisição de bens ou aos espaços de poder, quer seja por um processo que construa um histórico de violências simbólicas que o alije de sua aceitação e respeito enquanto sujeito de direitos diante da sociedade.<ref name=":4" />