Paulo Maranhão: diferenças entre revisões

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Filho de Manuel de Albuquerque Maranhão e Luísa Francisca de Albuquerque Maranhão. Começou a trabalhar na época de estudante como aprendiz de [[torneiro mecânico]] e [[Carpintaria|serralheiro]] antes de seu primeiro contato com a imprensa nas oficinas do ''Diário de Belém'', onde foi colaborador. Marinheiro nas embarcações que singravam rumo ao estado do [[Amazonas]], foi jornalista no ''Diário do Grão-Pará'' e em ''A República,'' chegando a dirigir este último. Nomeado professor do [[ensino primário]] sob concurso público em 1892, lecionou nos municípios de [[Marapanim]] e [[Viseu (Pará)|Viseu]].<ref name="CPDOC"/>
 
Em 1896 ingressou na ''Folha do Norte'', jornal onde permaneceria até o fim da vida. Professor de literatura do [[Instituto de Educação do Pará]], foi secretário de Educação no segundo governo [[Lauro Sodré]].<ref name="AVISO" group="nota">Lauro Sodré governou o Pará entre 24 de junho de 1891 e 1º de fevereiro de 1897, retornando ao cargo entre 1º de fevereiro de 1917 e 1º de fevereiro de 1921.</ref> e diretor da Recebedoria de Rendas no governo [[Antônio Emiliano de Sousa Castro (filho)|Antônio Emiliano de Sousa Castro]]. Nesse ínterim elegeu-se [[Senado estadual|senador estadual]]<ref>{{citar web | url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851-1899/d0001.htm |autor= BRASIL. Presidência da República | titulo= Decreto n.º 1 de 15/11/1889 | acessodata=22 de outubro de 2021}}</ref><ref>{{citar web | url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm |autor= BRASIL. Presidência da República | titulo= Constituição de 1891 | acessodata=22 de outubro de 2021}}</ref><ref name="SINECURA" group="nota">O Senado Estadual foi uma casa legislativa de duração efêmera cuja existência está implicitamente prevista no decreto publicado após a [[Proclamação da República do Brasil|Proclamação da República]]. Ao todo, dez estados brasileiros instituíram essa figura jurídico-política durante a República Velhaː Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo .</ref> e comprou a ''Folha do Norte'' em 1919.<ref name="CPDOC"/> Durante a [[Primeira República Brasileira|República Velha]] elegeu-se deputado federal em 1924, 1927 e 1930, mas teve o mandato extinto pela [[Revolução de 1930]].<ref name="MARANHÃO"/><ref>{{citar web | url=https://legis.senado.leg.br/norma/436933/publicacao/15811456 |autor= BRASIL. Senado Federal | titulo= Decreto n.º 19.398 de 11/11/1930 | acessodata=22 de outubro de 2021}}</ref> Nos anos seguintes chegou a ser preso durante as duas passagens de [[Joaquim de Magalhães Barata|Magalhães Barata]] como interventor no [[Pará]].<ref name="CPDOC"/>
 
O retorno de Paulo Maranhão para a política aconteceu após o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] como candidato a senador via [[Partido Social Progressista (1946)|PSP]] em [[Eleições estaduais no Pará em 1947|1947]], mas foi derrotado por [[Augusto Meira]]. Eleito deputado federal em [[Eleições estaduais no Pará em 1950|1950]], perdeu outra disputa para senador em [[Eleições estaduais no Pará em 1954|1954]] e outra para deputado federal em [[Eleições estaduais no Pará em 1958|1958]].<ref name="TSE"/> Embora afastado do meio político nos anos seguintes, posicionou-se a favor do [[Ditadura militar brasileira|Regime Militar de 1964]] enquanto mantinha sua atividade jornalística.