Ruth Benedict: diferenças entre revisões

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Outro japonês que leu esta obra, segundo Margaret Mead, considerou-a muito acurada em sua totalidade, embora um pouco “moralista”. Trechos do livro foram mencionados em [[A Anatomia da Dependência]], de [[Takeo Doi]], onde ele usa alguns dos conceitos da obra de Benedict para ampliar suas idéias, assim como para fazer uma crítica a conceitos abordados no livro.
Esse trabalho é ainda tratado como um clássico cujo valor permanece mesmo com as mudanças na cultura japonesa no pós-guerra.
 
==Projeto Camelot==
 
Em 1943,Ruth Benedict, tornou-se chefe (e inicialmente o único membro) da seção deAnálises Básicas
da Agência de Inteligência no Exterior do Departamentode Informações de Guerra, posição esta que ela procurouusar “para conseguir que os formuladores de políticas
levassem em consideração diferentes hábitos e costumes de outras partes do mundo”.
 
O norte do continente foi durante muito tempo (talvez hoje ainda seja) um grande financiador de antropólogos, tanto norte-americanos como nativos dos países ao sul da fronteira mexicana, para contribuir na construção da hegemonia norte-americana no sub-continente latino. Dois grandes projetos internacionais apenas, o "Projeto Camelot" e o projeto "Marginalidade" (que também dariam espaço para matérias isoladas), podem ser lembrados como exemplos expressivos desta tendência. Na linha antropológica comentada, aquela inaugurada por Ruth Benedict, "melhor conhecer o outro (o inimigo?) para dominá-lo", esses projetos foram muito polêmicos e envolveram grandes intelectuais
 
Fica como falha a omissão de acontecimentos de certas zonas periféricas, como a América Latina, onde, na década de 60, enquanto o
mundo “curtia o seu barato”, um surto de ditaduras estimuladas pelo Tio Sam se espalhava, o que levou a revolta estudantil a tomar
caminhos radicais. não falam, do mesmo modo, no misterioso projeto Camelot, que fez uma “inteligente” pesquisa de opinião onde traçava o perfil político das áreas a serem dominadas e que foi denunciado em 65 pelos próprios jornais americanos.
 
 
 
==Pós-Guerra==