Luiz Gastão de Orléans e Bragança: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
D.Sicarius (discussão | contribs)
m
→‎Atuação: Remove brasões e armas que não possuem qualquer validade e, portanto, constituem meros adornos sem respaldo em fontes externas fidedignas
Linha 27:
'''Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach''' ([[Mandelieu]], [[6 de junho]] de [[1938]]){{Sfn|Ribeiro|2009|p=13}} é um postulante à chefia da [[Casa Imperial do Brasil]] pelo [[Ramo de Vassouras|ramo vassourense]] da família [[Orléans e Bragança]], e, nessa condição, ao [[Linha de sucessão ao trono brasileiro|extinto trono brasileiro]].{{Sfn|Ribeiro|2009|p=87}}
[[Ficheiro:Luíz Gastão de Orléans e Bragança (assinatura signature).png|miniaturadaimagem|Assinatura.|293x293px]]
Foi herdeiro presuntivo de seu pai, [[Pedro Henrique de Orléans e Bragança]],<ref name=":0">{{Citar periódico|titulo=Biografia de Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança - eBiografia|url=https://www.ebiografia.com/luiz_orleans/|jornal=eBiografia}}</ref> de quem é primogênito, de 1938 até 5 de julho de 1981. Sua mãe é Maria Isabel da Baviera,<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://www.ebiografia.com/luiz_orleans/ |titulo=Biografia de Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança - eBiografia |jornal=eBiografia}}</ref> nascida princesa do [[Reino da Baviera]]. Luiz ainda é neto de [[Luís de Orléans e Bragança|Luís Maria de Orléans e Bragança]], bisneto de [[Luís III da Baviera|Luís III]], o último rei da [[Reino da Baviera|Baviera]], da princesa [[Isabel do Brasil]],<ref>{{Citar periódico|ultimo=Amorim|primeiro=Kleber|data=2017-06-05|titulo=Família imperial brasileira quer a volta da monarquia no país|url=https://www.gazetaonline.com.br/noticias/politica/2017/06/familia-imperial-brasileira-quer-a-volta-da-monarquia-no-pais-1014062394.html|jornal=Gazeta Online}}</ref> e de seu esposo, o príncipe [[Gastão de Orléans, Conde d'Eu]], trineto de [[Pedro II do Brasil|Pedro II]], o segundo e último imperador do Brasil, e tetraneto em linha reta masculina de [[Luís Filipe I]], rei da [[França]].
 
==Origens==
Luiz é o mais velho dos doze filhos de [[Pedro Henrique de Orléans e Bragança]] (1909–1981), chefe da casa imperial brasileira entre 1921 e 1981, e da princesa Maria Isabel da Baviera (1914-2011).{{Sfn|Ribeiro|2009|pp=13-14, 81-82}} Batizado na capela do Mas-Saint-Louis,<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://www.ebiografia.com/luiz_orleans/ |titulo=Biografia de Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança - eBiografia |jornal=eBiografia}}</ref> casa de campo pertencente a sua avó, [[Maria Pia da Graça de Bourbon-Duas Sicílias|Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias]] (1878–1973), princesa das [[Duas Sicílias]], tendo sido ela sua madrinha e, como seu padrinho, o tio materno Luiz, príncipe da [[Baviera]] (1913-2008). Foi seu padrinho de [[crisma]], o [[jurista]] e [[professor universitário]], [[Alcebíades Delamare Nogueira da Gama]].
 
Com a morte do pai, em 1981, tornou-se pretendente ao título informal de Chefe da Família Imperial.{{Sfn|Ribeiro|2009|p=135}}
Linha 36:
 
===Formação===
Luiz viu o Brasil pela primeira vez em 1945, após o término da [[Segunda Guerra Mundial]], quando se estabeleceu definitivamente neste país, no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], depois no [[Paraná]] e finalmente em [[São Paulo (estado)|São Paulo]], onde reside atualmente. Estudou em colégios tradicionais – como o carioca [[Colégio Santo Inácio (Rio de Janeiro)|Colégio Santo Inácio]], dos [[jesuíta]]s – e mais tarde partiu para [[Paris]], onde aperfeiçoou seu aprendizado de línguas. Fala fluentemente o [[língua portuguesa|português]], o [[língua francesa|francês]] e o [[língua alemã|alemão]] e compreende o [[língua espanhola|espanhol]], o [[língua italiana|italiano]] e o [[língua inglesa|inglês]]. Graduou-se em [[química]] na [[Universidade de Munique]], cursada de 1962 a 1967.<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://www.ebiografia.com/luiz_orleans/ |titulo=Biografia de Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança - eBiografia |jornal=eBiografia}}</ref>
 
 
==Atuação==
Desde sua ascensão à chefia da casa imperial, dedica todo o seu tempo às questões brasileiras, embora de forma discreta. Visita, com seus irmãos [[Bertrand Maria José de Orléans e Bragança|Bertrand de Orléans e Bragança]]<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://www.ebiografia.com/luiz_orleans/ |titulo=Biografia de Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança - eBiografia |jornal=eBiografia}}</ref> e Antônio João de Orléans e Bragança, as cidades brasileiras.
[[Ficheiro:Imperial Monogram of Prince Prince Luís of Orléans-Braganza of Brazil.svg|esquerda|miniaturadaimagem|253x253px|Monograma de Luiz Gastão.]]
Desde sua ascensão à chefia da casa imperial, dedica todo o seu tempo às questões brasileiras, embora de forma discreta. Visita, com seus irmãos [[Bertrand Maria José de Orléans e Bragança|Bertrand de Orléans e Bragança]]<ref name=":0" /> e Antônio João de Orléans e Bragança, as cidades brasileiras.
 
===Polêmicas e contestações===
{{Artigo principal|Questão dinástica brasileira}}
A chamada ''questão dinástica brasileira'' ganhou corpo quando Luiz Gastão deveria assumir a chefia da casa imperial, após a morte do pai. É membro da [[Tradição, Família e Propriedade|TFP — Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade]], organização conservadora [[Catolicismo|católica]] que defende [[Ideologia|ideologias políticas]] de direita. Muitos monarquistas passaram a questionar a conveniência de se ver liderar por quem pertence a tal instituição. A determinada altura, entre monarquistas, nasceu a ideia de que Luiz Gastão deveria renunciar aos seus direitos em favor de seu irmão Antônio, terceiro na linha sucessória, pois o segundo, Bertrand, é também atuante na TFP. Houve encontros entre porta-vozes dos dois ramos ([[Ramo de Petrópolis|Petrópolis]] e [[Ramo de Vassouras|Vassouras]]) e momentos em que a aceitação do nome de Antônio tornou-se pacífica. Antônio, todavia, optou por não assumir o posto de herdeiro-aparente do irmão mais velho por tais meios.[[Ficheiro:Brasão Dom Luíz.png|miniaturadaimagem|250x250px|Brasão de Armas pessoal de Luiz Gastão.]]

Além de suas filiações políticas, outro fato que compromete a aceitação plena de Luiz como o legítimo herdeiro do [[linha de sucessão ao trono brasileiro|trono brasileiro]] é a contestação, por alguns, do instrumento de renúncia de [[Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança#Matrimônio e renúncia|Pedro de Alcântara]], em 1908, o que permitiu que a precedência fosse passada ao ramo de Vassouras. Para essas pessoas, este nunca deixou de ser postulante ao extinto título de [[príncipe imperial do Brasil]], opinião que vai contra a própria postura de Pedro de Alcântara ao longo de sua vida. Depois dele, seu filho [[Pedro de Alcântara Gastão de Orléans e Bragança]] e, mais recentemente, o neto Pedro Carlos, seriam os legítimos sucessores na chefia da casa imperial. Essa hipótese, no entanto, foi mais ferrenhamente defendida por Pedro Gastão, que nunca aceitou a renúncia do pai, acirrando suas pretensões após a morte deste e do primo [[Pedro Henrique de Orléans e Bragança|Pedro Henrique]], pai de Luiz Gastão. Quanto ao filho de Pedro Gastão, Pedro Carlos, torna-se inviável às pretensões por desrespeitar regra básica das tradições da casa imperial brasileira para com seus membros da linha sucessória – a contração de matrimônio apenas com dinastas.
 
==Herdeiros==