Museu Virtual da Lusofonia: diferenças entre revisões

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{{Info/Cientista
|nome = Logotipo do Museu Virtual da Lusofonia
|imagem = [[File:Museu Virtual da Lusofonia.png|thumb|]]
|notas = [[Universidade do Minho]]
}}
 
O '''Museu Virtual da Lusofonia''' (MVL) foi criado em 2017 pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da [[Universidade do Minho]]. Nasceu como projeto académico e está, desde 2020, representado na plataforma [[Google Arts & Culture]]<ref name=":59">{{Citar web |ultimo=Folha S. Paulo |primeiro=Jornal |url=https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/09/museu-virtual-reune-culturas-de-todo-o-mundo-que-fala-portugues.shtml |titulo=Museu virtual reúne culturas de todo o mundo que fala português |lingua=pt-PT}}</ref>. É, ainda, Unidade Cultural da [[Universidade do Minho]], desde 2021. O seu diretor é [[Moisés de Lemos Martins]]<ref name=":80">{{Citar web |ultimo=Público |primeiro=Jornal |url=https://www.publico.pt/2020/09/04/culturaipsilon/noticia/museu-virtual-lusofonia-ja-canal-artes-cultura-google-1930251 |titulo=Museu Virtual da Lusofonia já está no canal de artes e cultura do Google |lingua=pt-PT}}</ref>.
 
O Museu Virtual da Lusofonia assenta na hipótese de que possa ser feita uma travessia tecnológica, transnacional e [[Transculturalidade|transcultural]], com o objetivo de desenvolver o interconhecimento dos países que falam português enquanto espaços híbridos, marcados por um passado colonial. Para além disso, visa a promoção da cooperação científica, cultural e artística entre os seus povos, partindo do pressuposto de que o conceito de cultura é uma ferramenta inestimável que tem sido largamente ignorada nas tentativas de reconfigurar as formas como os governos planeiam o futuro e avaliam o passado. O que se pode vislumbrar na problemática da museologia, em que os museus se afirmam como lugares de memória<ref name=":120">{{Citar web |ultimo=Nora |primeiro=P. |titulo=Les lieux de mémoire: la République, la Nation, les France. França: Gallimard Éditions |lingua=pt-PT}}</ref>. Enquanto plataforma virtual, o MVL aproveita o lastro que a digitalização permite para o desenvolvimento de um olhar centrado na promoção da interculturalidade<ref name=":108">{{Citar web |ultimo=Sousa |primeiro=Vítor de |url=https://revistachasqui.org/index.php/chasqui/article/view/4450/3424 |titulo=Identidades transnacionais e transculturais. Pós-colonialidade, lusofonias e interculturalidade. O caso do Museu Virtual da Lusofonia |lingua=pt-PT}}</ref>. Constitui, portanto, um centro de interesse para gerar um ponto de encontro intercultural no seio de uma lógica digital<ref name=":109">{{Citar web |ultimo=Rodrigues-Costa, Capoano & Barredo Ibáñez |primeiro=P. E. e D. |url=https://revistachasqui.org/index.php/chasqui/article/view/4618/3437 |titulo=La vida conectiva. Las redes digitales como espejos sociotécnicos de Iberoamérica |lingua=pt-PT}}</ref>. O Museu Virtual da Lusofonia pretende pensar e expor o conceito de lusofonia como figura complexa, sem centro e com sentidos múltiplos, que se interpelam, uma comunidade multi, inter e transcultural. Procura interrogar o conceito de lusofonia na interseção de olhares, não se limitando a reunir uma equipa multidisciplinar de cientistas sociais, mas envolvendo elementos dos setores cultural e artístico e da sociedade civil na reflexão e na discussão crítica sobre as relações interculturais nos países de língua portuguesa.