Cláudio Abramo: diferenças entre revisões

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'''Cláudio Abramo''' ([[São Paulo]], [[6 de abril]] de [[1923]] [[São Paulo]], [[12 de agosto]] de [[1987]]) foi um jornalista brasileiro responsável por mudanças no estilo, formatação e conteúdo dos dois maiores jornais paulistas, ''[[O Estado de S. Paulo]]'' (1952-1963) e a ''[[Folha de S. Paulo]]'' (1975-1976).
 
Filho mais novo de Vincenzo Abramo e Iole Scarmagnan, era neto do anarquista italiano [[Bortolo Scarmagnan]] e parte de uma família muito influente na arte, na imprensa e na política brasileira. Irmão do gravador [[Lívio Abramo]], dos jornalistas [[Athos Abramo]] e [[Fúlvio Abramo]], da atriz [[Lélia Abramo]], de Beatriz Abramo e Mário Abramo. Foi casado com [[Hilde Weber]], chargista, com quem teve um filho: [[Claudio Weber Abramo]]. Mais tarde, casou-se com [[Radha Abramo]], crítica de arte e também sua prima, com quem teve duas filhas: a socióloga [[Barbara Abramo]] e a jornalista [[Berenice Abramo]]:
 
Se reivindicava [[trotskista]] e sempre fez questão de frisar que compreendia e trabalhava conforme a natureza do [[capitalismo]]. Admitia que deixara de fazer tudo para fazer só o jornal, num ritmo que o forçou a abrir mão até da militância política. Seu estilo, à maneira concisa e imparcial do jornalismo norte-americano, presente hoje na maioria dos grandes jornais brasileiros, substitui os textos longos e opinativos. Declarava ter por mestres no jornalismo Lívio Xavier, Ermínio Saccheta e Mário Pedrosa<ref name= Estado>{{Citation | title = O Estado de S. Paulo, | date = 15 de Agostoagosto de 1987, p.| page = 13}}.</ref> (Todos vinculados à esquerda brasileira.) "Ele se orgulhava de duas coisas: ser autodidata e ter sido testamenteiro de Oswald de Andrade, de quem foi amigo," declarou à Folha o artista plástico Geraldo de Barros quando de seu falecimento.<ref name= Folha>{{Citation | title = Folha de S. Paulo, | date = 15 de agosto de 1987, | page = A5}}.</ref>
 
==Biografia==
 
Ao contrário dos irmãos mais velhos, não estudou no colégio Dante Alighieri. Cursou apenas o primário.<ref name=":0">{{Citar periódico|titulo=Cláudio Abramo soube decifrar e revolucionar as regras do jogo da imprensa brasileira|url=http://portalimprensa.com.br/revista_imprensa/conteudo-extra/57688/claudio+abramo+soube+decifrar+e+revolucionar+as+regras+do+jogo+da+imprensa+brasileira|jornal=Portal IMPRENSA - Notícias, Jornalismo, Comunicação|lingua=en}}</ref> (Obteria o diploma ginasial, prestando um exame de [[Madureza]] aos 46 anos de idade.) Trabalhou no jornal ''O Tempo''. Em [[1945]], aos 22 anos, foi um dos criadores do ''Jornal de São Paulo'', dirigido pelo poeta Guilherme de Almeida. Em [[1947]], passa pelos ''[[Diários Associados]]'', e, no início de [[1948]], começa a colaborar com [[O Estado de São Paulo|''O Estado de S.Paulo'']]''.''
 
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== Bibliografia ==
* {{Citation | last = ABRAMO, | first = Lélia. | title = Vida e Arte: Memórias de Lélia Abramo. | place = São Paulo: | publisher = Fundação Perseu Abramo, | year = 1997}}.
 
* {{Citation | last = ABRAMO | first = Lélia | author-mask = 3 | title = ABRAMO | first = Lélia | title = Entrevista | work = Teoria e Debate | volume = II | number = 5}}.
* ABRAMO, Lélia. Vida e Arte: Memórias de Lélia Abramo. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1997.
* {{Citation | last = ABRAMO, Lélia.| first = Fúlvio | title = Entrevista. Revista| work = Teoria e Debate. Ano| volume = I | II,number número= 51}}.
* {{Citation | last = ABRAMO, | first = Fúlvio. "| author-mask = 3 | title = Frente Única Antifascista, 1934-1984". | place = SP: | work = Cadernos do Centro de Documentação Mário Pedrosa, | year = 1984. Ano| volume = I, número| number = 1}}.
* ABRAMO, Fúlvio. Entrevista. Revista Teoria e Debate. Ano I, número 1.
* ABRAMO, Fúlvio. "Frente Única Antifascista, 1934-1984". SP: Cadernos do Centro de Documentação Mário Pedrosa, 1984. Ano I, número 1.
 
==Ligações externas ==