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Os regimentos de cavalaria eram o 5º, 6º, 7º e 8º.{{Sfn|Pedrosa|2018|loc=Apêndice 3}} Dois coronéis na divisão eram de confiança do ministro da Guerra: Geraldo Knaack, do 7º RC, e Carlos Ramos de Alencar, do 8º.{{Sfn|Faria|2013|p=292}} Conforme o major José Campedelli, oficial de Estado-Maior da 2ª DC, a continuidade do general Camarinha no comando foi importante para impedir que obstruíssem o golpe. Ainda assim, para ele Knaack obedeceu com muita relutância.{{Sfn|Motta|2003|p=283-285|loc=Tomo 15}} O tenente-coronel Amerino Raposo Filho, comandante do 4º Grupo de Artilharia 75 a Cavalo, define a resposta de Knaack como ambígua. Já Alencar aderiu para não destoar das outras unidades,{{Sfn|Motta|2003|p=270-271|loc=Tomo 2}} mas inicialmente esteve indeciso.{{Sfn|Motta|2003|p=68|loc=Tomo 8}} Em [[Quaraí]], o comandante do 5º RC, coronel Edson Boscacci Guedes, cumpriu o determinado pela divisão. Porém, 49 de seus 54 sargentos, incentivados pelo capitão Jorge Silveira, não aceitaram a ordem do deslocamento para fora da cidade. Os sargentos foram deixados para trás e substituídos por [[Cabo (militar)|cabos]], e estes, por soldados.{{Sfn|Faria|2013|p=445}}{{Sfn|Motta|2003|p=285-286|loc=Tomo 15}}
 
Em [[Alegrete (Rio Grande do Sul)|Alegrete]], o 6º RC estava do lado do comando da divisão. Porém, o comandante da guarnição era o comandante do 12º Batalhão de Engenharia de Combate (BE Comb),{{Sfn|Motta|2003|p=70-81}} tenente-coronel Adão Prestes do Monte, descrito por um estagiário do Estado-Maior da divisão como “''militar de tendências esquerdistas, que nos deu trabalho''”.{{Sfn|Motta|2003|p=196|loc=Tomo 8}} Como ele era legalista, o major Floriano Aguilar Chagas foi enviado para garantir o controle da cidade. Ele relata ter encontrado os sargentos apoiando Monte e grande presença sindical, mas as demais unidades não estavam legalistas. Chagas tentou convencer Monte afirmando que poderia ser esmagado pelo resto da divisão, mas mesmo no dia 2 ele ainda não havia aderido. Os oficiais do 12º BE Comb chegaram a conspirar contra seu comandante e houve também preparativos para uma ofensiva contra o batalhão, mas não foram necessários, pois Monte acabou aderindo. Isso foi desgastante para ele, pois precisou romper seus compromissos com os esquerdistas da cidade.{{Nre|p. 74: “Disse-lhe que fizesse um manifesto para a população civil anunciando de que lado a guarnição estava, recomendando tranquilidade e proibindo qualquer manifestação de rua. Fui dormir no 6º RC. No dia seguinte, quando voltei ao BE o Coronel Monte ainda não tinha feito o documento.”}}{{Sfn|Motta|2003|p=70-81|loc=Tomo 8}}
 
=== 3ª Divisão de Cavalaria ===