A República: diferenças entre revisões

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{{Info/Livro/Wikidata|imagem=Plato_Republic_1713.jpg|imagem_tamanho=250px|legenda=Η Πολιτεία - De Republica de Platão, edição bilíngue de 1713.}}
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'''''A República''''' (em [[Língua grega|grego]]: Πολιτεία, [[Transliteração|transl.]] ''Politeía'') é um [[diálogo socrático]] escrito por [[Platão]], [[filosofia|filósofo]] grego, no [[século IV a.C.]] Todo o diálogo é narrado, em primeira pessoa, por [[Sócrates]]. O diálogo parte de uma busca acerca de uma definição pelo que consiste a [[Justiça]] (de modo característicos dos seus primeiros diálogos<ref>{{citar livro|título=Platão|ultimo=HARE|primeiro=R.M.|editora=Edições Loyola|ano=2013|local=São Paulo|páginas=56-57|acessodata=}}</ref>), o que leva Platão a especular tanto acerca do seu antônimo (a injustiça) como entre os mais diversos temas, não só éticos, mas também políticos, epistemológicos, metafísicos, psicológicos, entre outros. Em suma, se destaca no texto as divagações do filósofo quanto a filosofia ético-política (ainda que não seja sua única e mais madura obra dedicada ao tema, como exemplo podemos citar seu diálogo da velhice "[[Leis (diálogo)|Leis]]"), nesse diálogo Platão discorre acerca características dos diferentes regimes políticos e a proposta do próprio Platão de uma cidade ideal, designada como "''Kallipólis"'', que significa "cidade bela". Platão, para avaliar os regimes, desenvolve um paralelo entre o ser humano e a cidade, no primeiro o filósofo elenca três faculdades distintas para alma humana, a saber, apetitiva, irascível e racional, já a segunda o filósofo divide em três classes essenciais, a dos comerciantes, dos guerreiros — os guardiães — e dos governantes (os quais Platão elegerá os filósofos), sendo assim Platão argumenta quanto a uma correspondência entre ambas as instâncias (a [[Cidade-Estado|cidade-estado]] — ''[[pólis]]'', para os gregos — é tomada como uma ampliação do ser humano), e que deve haver uma harmonia entre as diferentes faculdades da alma, como também entre as diferentes classes da cidade, essa ordenação se dá quando tanto o indivíduo quanto o estado elegem seus aspectos racionais como orientador de suas ações. Como consequência dessa harmonia, nasce a saúde na alma e na ''pólis'', a qual se reflete também na justiça, questão inicial posta no livro I do diálogo.