Necrópole de Carenque: diferenças entre revisões

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[[Imagem:NCarenque1.JPG|thumb|250px|Necrópole de Carenque]]
A '''Necrópole de Carenque''' é um sítio arqueológico constituído por três sepulcros coletivos escavados nos afloramentos [[calcário]]s do Tojal de Vila Chã, freguesia da [[Mina (Amadora)de Água|Mina]], nade [[AmadoraÁgua]], no [[Município#Portugal|município]]. Estes sepulcros ou túmulos, genericamente designados como grutas artificiais por terem sido escavados na rocha (hipogeus), integram-se numa tradição cultural-funerária mediterrânica, numa fase tardia doda [[megalitismoAmadora]]. A construção e as primeiras deposições de cadáveres remontam ao final do, [[NeolíticoPortugal]] (4.º milénio a.C.),<ref>{{Citar web |urlname=httpsSipa>[http://www.cm-amadoramonumentos.gov.pt/culturaSite/museu-municipal-de-arqueologiaAPP_PagesUser/674-nucleo-monografico-da-necropole-de-carenque-2SIPA.html |tituloaspx?id=Núcleo3050 MonográficoFicha dana Necrópolebase de Carenquedados |acessodata=2020-10-08 |website=Câmara Municipal da Amadora |lingua=pt-pt}}SIPA]</ref> encontrando-se igualmente registada a sua posterior utilização no [[Calcolítico]].
 
Estes sepulcros ou túmulos, genericamente designados como grutas artificiais por terem sido escavados na rocha (hipogeus), integram-se numa tradição cultural-funerária mediterrânica, numa fase tardia do [[megalitismo]]. A construção e as primeiras deposições de cadáveres remontam ao final do [[Neolítico]] (4.º milénio a.C.),<ref>{{Citar web |url=https://www.cm-amadora.pt/cultura/museu-municipal-de-arqueologia/674-nucleo-monografico-da-necropole-de-carenque-2.html |titulo=Núcleo Monográfico da Necrópole de Carenque |acessodata=2020-10-08 |website=Câmara Municipal da Amadora |lingua=pt-pt}}</ref> encontrando-se igualmente registada a sua posterior utilização no [[Calcolítico]].
Foram descobertas e escavadas por Manuel Heleno em 1932. Estão classificadas como [[Classificação do património português#Monumento Nacional|Monumento Nacional]] (Decreto n.º 26235 de 20 de janeiro de 1936).
 
Foram descobertas e escavadas por Manuel Heleno em 1932.
 
Foram descobertas e escavadas por Manuel Heleno em 1932. Estão classificadas como [[Classificação do património português#Monumento Nacional|Monumento Nacional]] (Decreto n.º 26235 de 20 de janeiro de 1936).<ref name=Sipa/>
 
Possuem uma arquitetura caraterística, com acesso por um corredor que comunica com uma câmara funerária através de um pequeno portal de formas arredondadas. Tanto o corredor como esta claraboia estavam cobertos por lajes de calcário, fechando a estrutura ao exterior.
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O espólio é constituído por algumas ossadas de indivíduos representativos dos tipos humanos que habitavam então o sul da [[Estremadura]]. Recolheram-se também cerâmicas, materiais líticos e metálicos, bem como materiais votivos, que acompanhavam os mortos no ritual funerário. Os mais frequentes são [[ídolo]]s em calcário, que variam desde os cilindros lisos ou decorados às representações de utensílios como a enxó, tendo igualmente sido recolhidas [[placas de xisto]] e lúnulas (crescentes lunares) em calcário, ambas com orifícios para suspensão. Estes artefactos encontram-se em depósito no [[Museu Nacional de Arqueologia]] em [[Lisboa]], integrando pontualmente exposições desenvolvidas por esta instituição.
 
==Ver também==
*[[Grutas da Quinta do Anjo]]
 
==Bibliografia==
* ENCARNAÇÃO, G.; MIRANDA, J.; ROCHA, E., (1999), Catálogo da Exposição do Paleolítico ao Romano, Amadora, Museu Municipal de Arqueologia.
* HELENO, M., (1933), Grutas artificiais do Tojal de Vila Chã (Carenque)- Comunicação feita ao Congresso Luso-Espanhol de 1932, Lisboa, Tipografia da Empresa do Anuário Comercial.
* MIRANDA, J. A., ENCARNAÇÃO, G., VIEGAS, J. C., ROCHA, E., GONZALEZ, A. (1999), Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano (Amadora), Amadora, Câmara Municipal da Amadora.
* ROCHA, E., NETO, N., LUCAS, J. (2008), Clã de Carenque, Uma Comunidade do Neolítico, Amadora, ARQA.
 
=={{Referências==}}
ENCARNAÇÃO, G.; MIRANDA, J.; ROCHA, E., (1999), Catálogo da Exposição do Paleolítico ao Romano, Amadora, Museu Municipal de Arqueologia.
{{commonscat|Necrópole de Carenque}}
 
HELENO, M., (1933), Grutas artificiais do Tojal de Vila Chã (Carenque)- Comunicação feita ao Congresso Luso-Espanhol de 1932, Lisboa, Tipografia da Empresa do Anuário Comercial.
 
MIRANDA, J. A., ENCARNAÇÃO, G., VIEGAS, J. C., ROCHA, E., GONZALEZ, A. (1999), Carta Arqueológica do Paleolítico ao Romano (Amadora), Amadora, Câmara Municipal da Amadora.
 
ROCHA, E., NETO, N., LUCAS, J. (2008), Clã de Carenque, Uma Comunidade do Neolítico, Amadora, ARQA.
 
==Ver também==
*[[Grutas da Quinta do Anjo]]
==Referências==
<references />
==Ligações externas==
*[http://www.arqa.pt/arqueossit/necropole_de_carenque.htm Associação de Arqueologia da Amadora]