Estrada de Ferro Leopoldina: diferenças entre revisões

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Os trabalhos desenvolveram-se com rapidez, sendo esse trecho inaugurado em [[8 de Outubro]] de [[1874]], na presença do Imperador [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]] (1840-1889) e de autoridades civis e eclesiásticas. Este trecho contava com três estações - São José (São José d’Além Parahyba), no quilômetro 3, Pântano (atual [[Fernando Lobo]]), no quilômetro 12, e [[Volta Grande]], no quilômetro 27 -, cinco locomotivas (duas ''Rogers'', duas ''Baldwin'' e uma belga, batizadas de ''Visconde de Abaeté'', ''Conselheiro Theodoro'', ''Godoy'', ''Cataguazes'' e ''Pomba''), oito carros de passageiros e quarenta e oito vagões de carga.
 
Foram inauguradas em curto espaço de tempo as estações de São Luiz e a de Providência, até que os trilhos alcançaram Santa Rita de Meia Pataca (atual [[Cataguases]]) e [[Leopoldina]].
 
Nos anos subseqüentes a ferrovia conheceu diversas crises financeiras, que culminaram com a transferência do seu controle acionário para os credores britânicos. Para esse fim foi criada em [[Londres]] a ''The Leopoldina Railway Company Ltd.'', que assumiu a operação da ferrovia a partir de [[1898]]. Os novos titulares deram início à reestruturação e modernização da operação, construindo novas linhas e adquirindo trinta e oito pequenas ferrovias, no centro e norte do Estado do Rio de Janeiro, Sudeste de Minas Gerais e Sul do [[Espírito Santo]], como por exemplo a [[Estrada de Ferro Mauá]], a primeira do Brasil. O sistema chegou a compreender, em seu auge, mais de 3.200 quilômetros de trilhos, incluindo [[cremalheira]]s nos trechos mais acentuados da [[Serra do Mar]].