Hino (religião): diferenças entre revisões

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'''[[Portugal|Hino]]''' [[Portugal|é uma composição musical.]]<ref>{{citar livro|último1=Eskew|último2=McElrath|título=Sing with Understanding, An Introduction to Christian Hymnology|ano=1980|isbn=0-8054-6809-9}}</ref> [[Portugal|Pode ser de espírito religioso, escrito especificamente para louvor ou [[adoração]] tipicamente endereçado a Deus.]]<ref>Entry on {{lang|grc|ὕμνος}}, Liddell and Scott, ''[[A Greek–English Lexicon]]'' (Oxford: Clarendon Press, 8th edition 1897, 1985 printing), p. 1849; entry on 'hymnus,' Lewis and Short, ''A Latin Dictionary'' (Oxford: Clarendon Press 1879, 1987 printing), p. 872.</ref> [[Portugal|Além dos hinos religiosos, existem hinos patrióticos ([[Hino nacional]]), desportivos e outros.]]
 
== [[Portugal|Tradição cristã]] ==
A [[Portugal|A hinódia cristã]] é inspirada nos [[Salmos]] de Davi os quais são dirigidas como [[adoração]] e louvor a Deus. Muitos referem-se a [[Jesus]] direta ou indiretamente. Há também louvores ao [[Espírito Santo]] e [[cântico]]scânticos patrióticos nos hinários cristãos (''Cantor Cristão'' e ''Harpa Cristã'' etc).
Os hinos cristãos são escritos com temas especiais ou conforme as datas do [[calendário litúrgico]] tais como [[Natal]], [[Páscoa]] e [[Pentecostes]]...]]
=== [[Portugal|Acompanhamento]] ===
[[Portugal|O culto cristão tem desde os tempos mais antigos, incorporado o canto de hinos, quer seja pela congregação ou por um [[coral]]. Na antiguidade, instrumentos de cordas, tais como a [[harpa]] e a [[Lira (instrumento musical)|lira]] foram usados com os salmos e hinos. Nos tempos atuais, os hinos são acompanhados por piano e/ou [[órgão (instrumento musical)|órgão]] ou até mesmo por orquestra. Algumas denominações cristãs incluem guitarras e baterias no acompanhamento, enquanto outras, proíbem o uso de [[instrumento musical|instrumentos]], aderindo ao canto congregacional [[A cappella|''a capella'']]. É importante acrescentar que, durante os tantos períodos históricos da civilização ocidental (reforcemos, somente alguns aqui, como: Renascença, [[Barroco]], [[Classicismo (música)|Classicismo]], [[Romantismo]] e épocas subsequentes até nós hoje) tem havido muitos e muitos desdobramentos da estrutura acompanhante dos hinos (tipo de [[Acompanhamento (música)|acompanhamento]]): tanto ao que se refere aos instrumentos como também ao que se refere à relação com estilo da estrutura-acórdica que caracteriza o acompanhamento. Os estilos que afetam a prática hinológica na linha do tempo histórico destes períodos sócio-histórico-artísticos, são de uma certa maneira consequência do "espírito de época" ("[[Zeitgeist]]") destes períodos. Os hinos sempre sofreram esta influência. Na crítica histórico-musicológica isso sempre foi visto como influência do desenvolvimento tecnológico dos instrumentos musicais (exemplo: antes do Romantismo não existia o [[piano]] como conhecemos hoje - portanto, os hinos escritos antes deste período buscavam outra execução instrumental, outra ressonância, outra resposta estilística - o que acontece é, que, adaptamos repertórios de outras épocas para o piano, como o conhecemos hoje - consequentemente, pode ocorrer que estas adaptações privilegie procedimentos específicos e estilos possíveis do instrumento em questão, no caso, aqui, referimo-nos ao piano). Portanto, se antes havia uma preferência pelos hinos ''a capella'', muito disso se deve à limitação tecnológica dos instrumentos. A opção de se dizer que os hinos devem ser cantados, preferencialmente ''a'' ''capella,'' como expressão e modo que infunde respeito a Deus ao utilizar a [[música sacra]] dando a ela um caráter de santidade como nos dias de hoje, alguns puristas e tradicionais fazem, tal argumento não pode ser sustentado; porque, o desenvolvimento da música sacra ocorreu ao lado do desenvolvimento da música instrumental de todas épocas: tanto a técnica instrumental (como habilidade de execução de um instrumento), tanto a criação físico-mecânica deste instrumento (artesão ou manufatura industrial [depois da [[Revolução Industrial]] {Séc. XIX}]) e, também, os gêneros e estilística musical resultantes da prática social de tal referido instrumento, todos estes aspectos fazem a cultura de um instrumento na Música que se quiser discutir. Falar de estilos cristalizados de uma época para definir questões de sentido na atividade de culto sacro cristão é sempre muito limitado e recortado de outros aspectos de contexto histórico e, assim, nesta direção, segue-se produzindo equívocos de origem e de limitação quanto à utilização para os dias de hoje (contemporânea). Nesse sentido, é preciso salientar a utilização funcional do gênero vocal, quanto ao fato de, na música exercida por grupos vocais e do grupo da congregação, como acontecia no Barroco (com os muitos oratórios, os corais e as obras voco-instrumentais de [[Johann Sebastian Bach|J. S. Bach]]), que provoca uma reação e um senso de participação da coletividade, conferindo à congregação um nível de importância e de valorização, fazendo dela um personagem atuante no culto (esta foi uma das reformas na estrutura, da então, [[missa]] dominante da Igreja Católica). Com isso, não se deve desabonar qualquer utilização e manutenção de grupos vocais que utilizem a formação de música vocal sem acompanhamento instrumental para os dias atuais. É importante que haja grupos e segmentos que trabalhem, atualmente, na manutenção e conservação de práticas de hinos ''a capella.'' O problema ideológico manifesta-se quando se quer objetar sobre aspectos de "santidade"e de "espiritualidade" quanto a somente certas práticas tidas como modelos para esta referida sacralidade do ritual e da aplicação musical nos cultos (permitindo somente modalidades instrumentais e certos estilos musicais históricos cristalizados e de preferência da irmandade de um determinado local). Ainda, assim, falando em termos puramente vocais, relembra-se também a prática e o surgimento do [[negro spiritual]], um gênero, originalmente, surgido com os negros americanos, na condição de escravos, quando aprenderam os "hinos dos brancos" vindos da Europa (fugindo da [[Inquisição]] [desde o século XII persistindo mais ou menos até ao século XIX na Europa) para terem liberdade de consciência no [[Novo Mundo]]. A prática hinológica sempre sofreu mudanças ao longo das épocas - esta é uma tônica que precisa ser levada em consideração ao estudar a História da [[Hinologia]] Cristã ao longo dos sucessivos períodos. Outro dado, fonte inesgotável, para construção da História da Hinologia Cristã que nunca parou de cumprir o papel produtivo é a função do compositor do "hino" (a arte da [[Composição musical|Composição]] [uma subárea da Música de extrema relevância]: falar da perspectiva do indivíduo criador da [[melodia]], da [[Harmonia (música)|harmonia]], da [[Letra (música)|letra]] e do objetivo da ocasião do hino em questão, da formação voco-instrumental).]]
 
== [[Portugal|Métrica dos hinos]] ==
[[Portugal|Seguindo [[Isaac Watts]], tem sido comum na hinódia Inglesa, o uso convencional da [[Métrica (poesia)|métrica poética]] para a associação de um texto com uma melodia. A intenção dessa prática é a possibilidade de utilização de determinado texto com qualquer melodia que tenha a mesma métrica.
A métrica é representada por um conjunto de números, como por exemplo 8.7.8.7, indica que a primeira e a terceira linhas têm 8 [[sílaba]]ssílabas e a segunda e quarta linhas têm 7 silabas.]]
 
== Ver também ==