Real Mesa Censória: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Barreto (discussão | contribs)
Barreto (discussão | contribs)
Linha 10:
Num edital de 24 de setembro de 1770 constam 122 obras, e praticamente visava proibir tudo o que a Europa Ocidental tinha produzido nesse século:
<blockquote>
''Para além disso, o edital ordena que, «atendendo à mais notória impiedade, depravação e escândalo», sejam queimados na Praça do Comércio pelo Executor de Alta Justiça seis livros: Analyse (de [[Pierre Bayle|P. Bayle]]); Dictionaire Philosophique ([[Voltaire]]); Lettres Turques (Saint-Foix); Oeuvres Philosophiques ([[Julien Offray de La Mettrie|La Mettrie]]); Recueil Necessaire (Voltaire); Recherches sur l’origine du Despotisme Oriental (Boulanger). A pena de fogo a que foram condenados os livros foi executada no sábado, 6 de Outubro de 1770, sendo presente à execução o Desembargador Manuel José de Faria e Sousa, Corregedor do Crime do Bairro Alto.''<ref>{{citar livro|nome = Graça Almeida|sobrenome = Rodrigues|título = Breve História da Censura Literária em Portugal|ano = 1980|isbn = |url = http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes/estudos-literarios-critica-literaria/40-40/file.html|editor = }}</ref>
</blockquote>
Para além dos enumerados, outros livros do [[Iluminismo]] serviram a Pombal para a luz de fogueiras públicas, como os de [[Hobbes]], [[Espinosa]] ou [[Rosseau]].
Linha 18:
Por Alvará de 4 de Junho de [[1771]], foi confiada à Real Mesa Censória a administração das escolas de Estudos Menores do Reino, incluindo o [[Real Colégio dos Nobres|Colégio dos Nobres]], para cujas despesas foi lançado um novo imposto, designado por subsídio literário.
 
A complexidade das suas atribuições levou à criação da ''Secretaria de Censura'', já existente em 1775, específica para assuntos relacionados com a censura de livros.
 
==Reforma por D. Maria I e extinção==