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A sua área era de 518 000 km² (maior que a [[Califórnia]] e 16 vezes maior que a [[Bélgica]], a sua antiga potência colonial). Catanga possuía uma população de cerca de 4,1 milhões de habitantes.
 
A [[agricultura]] era muito comum nesta província. A parte leste e a parte sul da província eram ricas regiões mineiras, graças ao [[cinturão de cobre da África Central]], a qual providencia cobalto, cobre, [[estanho]], rádio, urânio e diamantes. Chegou a ser responsável por 60% da produção mundial de urânio e por 80% dos diamantes industriais.
 
==História==
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No passado, Catanga lutou significantemente pela independência em relação ao resto do país. Em 2009, o nome sobreviverá apenas como Alto-Catanga (Haut-Katanga), uma das quatro novas províncias.
 
Logo a seguir à independência do [[Congo Belga]], dada pela [[Bélgica]] em 1960, tentou ser também independente com a ajuda deste país, sob a liderança de [[Moïse Tshombe]]. Proclamou a independência unilateral relativamente ao governo central de Lumumba em [[11 de julho]] de [[1960]]. O Estado Português apoiou esta causa isolada, pois prejudicavam os inimigos de [[Portugal]] e, como tal, serviam indirectamente os interesses do Estado português.<ref>Velez, Rui (2010). Salazar e Tchombé. o apoio de Portugal ao Catanga (1961-1967), Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.</ref>
 
Apesar da guerra civil e da intervenção da [[ONU]],<ref> O filme ''[[The Siege of Jadotville]] '' retrata o [[Cerco de Jadotville|ataque]] a uma pequena força de soldados Irlandeses [[Forças de manutenção da paz das Nações Unidas|enviados pela ONU]] por mercenários Franceses e Belgas apoiados por [[Moïse Tshombe]] e empresários europeus que possuíam minas de urânio na região.</ref> em [[1963]], o governo central liderado por Kasavuvu, conseguiu que a região voltasse a ser integrada neste país, denominado Congo-Kinshasa, depois [[Zaire]] e actualmente [[República Democrática do Congo]].