Silvestre (filme): diferenças entre revisões

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Silvestre caracteriza-se por ser três ângulos de um triângulo : no topo, um pólo mágico, histórias fantásticas da [[Idade Média]] portuguesa. Noutra ponta, o desalinho narrativo, em estilo de brincadeira, e, com ela na base do triângulo, o próprio João César Monteiro, como protagonista. Torna-se a questão quadrada quando no triângulo outro ângulo se encaixa, para dar mais pé à coisa: um estilo teatral, escala aberta, planos fixos, palavrosos, à [[Manoel de Oliveira]].
 
A obra, que para os detractores é manca, é sedutoraequilibrada para os indefectíveis. Por estes secundado, Monteiro ganha a parada. O filme é premiado em festivais internacionais e ele é descoberto lá fora. Críticos da revista francesa ''Les Cahiers du Cinéma'', que entretanto comentam Oliveira, começam a falar de um irreverente notável que se revelava com (Silvestre).
 
Ele, o Monteiro, que bem apreciaapreciando os comentários, cedo reincide. O João virá assim a ser apresentado em versões diferentes de um ego que se exibirá, em contextos bem mais realistas, nos filmes que o João César Monteiro há-de fazer.
 
O filme estreou no Cinebloco, na avenida 5 de Outubro, em Lisboa, a seis de Maio de [[1982]].