Hexâmetro dactílico: diferenças entre revisões

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'hexâmero' é naturalmente um lapso (ou pura invenção) -- diz-se, desde o séc. XVII, hexâmetro. Ver etim.; ver Dic. Houaiss. Rectificar o nome do artigo em conformidade- Não rev. "ao calhas" !
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'''Hexâmetro dactílico'''( do grego εξ, ''héx'' « seis » + μέτρον ''métron'', « medida(s) ») é uma forma de [[métrica]] poética ou esquema rítmico. É tradicionalmente associado à [[poesia épica]], tanto [[Língua grega|grega]] quanto [[latina]], como por exemplo a ''[[Ilíada]]'' e a ''[[Odisséia]]'' de [[Homero]] e a ''[[Eneida]]'' de [[Virgílio]].
 
Um dáctilo é uma sequência de três sílabas poéticas, a primera longa e as duas seguintes breves. Portanto, o verso hexâmetro dactílico ideal consiste de seis (do grego ''hexa'') pés, cada um sendo um dactílico. Tipicamente, porém, o último pé do verso não é um dactílico, mas sim um [[espondeu]] ou um [[troqueu]], ou seja, a penúltima sílaba é sempre longa e a última silaba pode ser breve ou longa.
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Na realidade, é difícil dispor as palavras nesta métrica, então poetas podem substituir os dáctilos por espondeus, que são pés com duas sílabas longas. Tradicionalmente o quinto pé em um verso é um dáctilo verdadeiro. Cerca de uma linha em vinte de Homero tem um espondeu no quinto pé. Esta linha é conhecida como espondaica.
 
Uma linha de hexâmetrohexâmero dactílico pode ser diagramada da seguinte maneira (Note que “-” é uma sílaba longa, “u” é uma sílaba breve e “U” pode ser uma longa ou duas breves):
 
- U | - U | - U | - U | - u u | - -