Triticale: diferenças entre revisões

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== ''O triticale (''X Triticosecale Wittmack''<nowiki></nowiki>), resultado da hibridação de duas espécies distintas, trigo (Triticum aestivum L.) e centeio (Secale cereale L.), e o centeio (Secale cereale L.), apresentam rusticidade e tolerância a condições desfavoráveis de acidez do solo, em especial com referência à toxicidade de alumínio, e são bastante tolerantes ao déficit hídrico, podendo ser cultivados em regiões classificadas como ecologicamente marginais à cultura de trigo. A produção de leite, ovos, aves, suínos etc. depende de um produto energético produzido, preferencialmente, na própria unidade de produção agrícola. Para isso, produtos como triticale tornam-se importantes, uma vez que este pode, à semelhança de milho, servir de importante fonte de nutrientes nesses sistemas de exploração. O período de colheita de triticale coincide com o fim da entressafra de milho, podendo, assim, o híbrido ser usado na formulação de rações, apesar de apresentar menos energia que o milho, que é considerado padrão como alimento energético em rações, porém apresenta concentração de proteínas superior à do milho. Como é utilizado na fabricação de farinhas para produzir biscoitos, ou como “milho de inverno”, de bom valor forrageiro na alimentação de bovinos, suínos e aves, ou como substituto de amido modificado, o cultivo comercial de triticale expandiu-se a partir de 1982, e a cultura tem ocupado uma área média de 80 mil ha/ano.
O '''triticale''' é um [[cereal]] híbrido de [[centeio]] e [[trigo]]. Entre as espécies cultivadas pela Embrapa no Brasil estão: Triticale BRS Minotauro, Triticale Embrapa 53, Triticale BRS 148 e Triticale BRS 203.'' ==
 
== ''O triticale (''X Triticosecale Wittmack''<nowiki></nowiki>), resultado da hibridação de duas espécies distintas, trigo (Triticum aestivum L.) e o centeio (Secale cereale L.), apresentam rusticidade e tolerância a condições desfavoráveis de acidez do solo, em especial com referência à toxicidade de alumínio, e são bastante tolerantes ao déficit hídrico, podendo ser cultivados em regiões classificadas como ecologicamente marginais à cultura de trigo. A produção de leite, ovos, aves, suínos etc. depende de um produto energético produzido, preferencialmente, na própria unidade de produção agrícola. Para isso, produtos como triticale tornam-se importantes, uma vez que este pode, à semelhança de milho, servir de importante fonte de nutrientes nesses sistemas de exploração. O período de colheita de triticale coincide com o fim da entressafra de milho, podendo, assim, o híbrido ser usado na formulação de rações, apesar de apresentar menos energia que o milho, que é considerado padrão como alimento energético em rações, porém apresenta concentração de proteínas superior à do milho. Como é utilizado na fabricação de farinhas para produzir biscoitos, ou como “milho de inverno”, de bom valor forrageiro na alimentação de bovinos, suínos e aves, ou como substituto de amido modificado, o cultivo comercial de triticale expandiu-se a partir de 1982, e a cultura tem ocupado uma área média de 80 mil ha/ano.
O '''triticale''' é um [[cereal]] híbrido de [[centeio]] e [[trigo]]. Entre as espécies cultivadas pela Embrapa no Brasil estão: Triticale BRS Minotauro, Triticale Embrapa 53, Triticale BRS 148 e Triticale BRS 203.'' ==
''Texto em itálico''
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