Willem Barentsz: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Barents.jpg|thumb|Willem Barents.]]
'''Willem Barents''', também denominado '''Willem Barentsz''', ([[Terschelling]], [[Ilhas Frísias]], ca. [[1550]] – [[NovayaNova ZemlyaZembla]], [[20 de Junho]] de [[1597]]) foi um navegador [[Países Baixos|neerlandês]] que explorou as regiões do [[Oceano Árctico]] em busca de uma passagem que permitisse atingir o Extremo Oriente através de uma rota circumpolar. Empreendeu três expedições, explorando a costa norte da Escandinávia, o mar da Carélia (hoje [[Mar de Barents]] em sua homenagem) e atingiu as costas das ilhas de [[Nova Zembla]] e de [[Spitsbergen]], sendo o primeiro europeu a dar notícias seguras da sua existência e características.
==Viagens de exploração==
No verão de [[1594]] Barents saiu de [[Amsterdão]] ao comando de dois navios com o objectivo de encontrar uma [[passagem nordeste]] que, pelo norte dos continentes europeu e asiático, permitisse atingir a [[China]] e o [[Japão]]. Navegou para norte, ao longo da costa norueguesa, contornou a península da [[Escandinávia]] e atingiu a costa ocidental da ilha de [[Nova Zembla]], que tentou contornar pelo norte. O surgimento do inverno e as latitudes elevadas do norte da ilha, cujo extremo quase atingiu, não permitiram a continuação da viagem, sendo a expedição obrigada a regressar.
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Não desistindo do seu intento, na primavera de [[1596]] partiu com nova expedição, desta vez reduzida a dois navios, e dirigiu-se novamente ao Árctico. Na sua viagem pelo largo do mar da Noruega encontrou a [[Bjørnøya|Ilha do Urso]] e, depois de contornar o norte da Escandinávia, o arquipélago de [[Svalbard]], onde nas imediações da ilha de [[Spitsbergen]] os seus navios se separaram, perdendo definitivamente contacto entre si.
 
O navio de Barents, depois de ter contornado o extremo norte de [[NovayaNova ZemlyaZembla]], ficou aprisionado no gelo, obrigando Barents e a sua tripulação a invernar naquelas latitudes. Para tal forma obrigados a utilizar as madeiras da superestrutura do navio para construir um abrigo na costa da ilha, onde permaneceram durante o longo e penoso inverno árctico.
 
Na primavera seguinte, como o gelo não libertasse o navio, a tripulação foi obrigada a aparelhar dois escaleres de boca aberta, e com eles tentar atingir a costa da Sibéria.