São José do Vale do Rio Preto: diferenças entre revisões
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Os primeiros relatos de ocupação do território dos Sertões do Rio Preto datam de 1677, quando as pioneiras famílias portuguesas iniciaram o plantio de cana-de-açúcar, com a finalidade de abastecer os navios que levavam riquezas para Portugal. Em 1680 a Carta Régia de
Duas nações indígenas eram muito fortes na região. Os Purís; com sua natureza hostil e de guerreiros vigorosos, e os Coroados, antropófagos, mas com pouca vitalidade para a guerra com os brancos. Os coroados tinham os cabelos cortados em forma de coroa, não tinham sobrancelhas e tingiam os cabelos com urucum. Os Purís foram empurrados para a região de Entre Rios, São José de Além Paraíba e Juiz de Fora, e os Coroados foram exterminados antes de 1850.
Chamavam o Rio Preto de “Paranaúna”, que em tupi-guarani significa “rio de pedras escuras”.
Em 1822 Domingos Lopes de Carvalho e sua mulher Florinda Maria da Conceição doam parte de sua sesmaria para a Igreja e em 1823 o Bispo Dom José Caetano nomeia o Padre Luis Gonçalves Dias Correia como ordenador da Freguesia. Logo em seguida Dom Pedro I assina alvará autorizando a construção da Igreja de São José, mas esta só seria iniciada em março de 1855 e concluída em 1877, sob a responsabilidade do engenheiro civil Manoel
O fidalgo Manoel Henrique, o Duque de Tirso, cognominado no Brasil “Mão de Luva” , foi pretendente da princesa, prometida em casamento ao seu tio Pedro de Bragança. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora d'Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Devido a sua ousadia, Mão-de-Luva (por ter Dona Maria beijado sua mão antes de embarcar rumo ao castigo jurou jamais expô-la à outra mulher, usando por isso a luva que o tornou famoso) sofreu o confisco de seus bens e foi degredado para a colônia brasileira, onde após algum tempo trabalhando no Rio de Janeiro percebeu facilidades para assaltar remessas de ouro e pedras preciosas que saiam das Minas Geraes. Iniciou uma longa carreira criminosa saqueando as caravanas e remessas de ouro das lavras mineiras, sendo por isso perseguido por milícias da Coroa Portuguesa, que mantinha o monopólio de exploração dos garimpos. Em 1784 o Governador da Província e Vice-Rei do Brasil, Luiz Carlos da Cunha Menezes manda para a região um comando militar, sob a direção do sargento-mor Pedro Galvão de Martinho, para o reconhecimento dos sertões do Leste Mineiro e para a prisão do ladrão de ouro Mão de Luva, junto com seu comparsa Padre Guimarães, dono da Fazenda Deus Esteja e da Fazenda do Serrote. Martinho designou o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, da tropa paga da Ronda do Mato e das Áreas Proibidas para localizar e prender os fascinoras. Após diversas diligências efetuadas contra o grupo, culminou na captura do renegado português e de seu bando. Ao saber da morte de seu amado, em Portugal, Dona Maria teria iniciado vingança velada contra os milicianos. Ao ser descoberta a Insurreição Inconfidente, degredou todos os envolvidos e mandou matar Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes; o único que participou das caçadas contra seu amado Mão-de-Luva.
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