Plebiscito constitucional na Venezuela em 2007: diferenças entre revisões

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Críticos ao governo [[Chávez]] condenaram o [[plebiscito]] por que, na sua opinião, não teria sido permitida uma melhor negociação da reforma constitucional. Os partidos de oposição Chávez, descoordenados e sem propostas claras, pregavam ora seu adiamento, ora a abstenção dos eleitores.
Como declarou Alberto Ramos, um economista senior da Goldman Sachs: ''"o grupo de oposição (tradicional) ainda está muito fragmentado, e não conta com um líder que possa unir suas fileiras dispersas e assim criar um desafio vitorioso ao governo (Chávez)."''<ref name=SACHS>[http://www.reuters.com/article/newsOne/idUSN0237419620071203?pageNumber=3&virtualBrandChannel=0&sp=true ELLSWORTH, Brian. ''Venezuela's triumphant opposition faces long road.'' Caracas: Reuters, 3 de dezembro de 2007, 4:03pm EST]</ref>
 
O professor Herrera, que leciona Análise Política na Universidade Simón Bolívar, declarou que a oposição (tradicional) a [[Hugo Chávez]] não conseguiu montar um discurso suficientemente forte e coeso, estando muito dividida; são cerca de dez os líderes mais importantes. Uns defendem a abstenção, outros o voto "não" , e outros ainda o voto de consciência <ref name=OPOS>[http://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/11/30/327384932.asp souza, Marcos de Moura e. ''Chávez enfrenta votação crucial para levar o socialismo à Venezuela.'' São Paulo: Valor Econômico, in GloboOnline.com, 30 de novembro de 2007, 8h50]</ref>
 
Muitos, mesmo dentre os que defendem várias das reformas propostas, enxergaram um possível risco de ''continuísmo'' na permissão para reeleições ilimitadas aos cargos do Poder Executivo - que foi um dos pontos mais citicados da reforma proposta - e que, embora não seja ''de per si'' ditatorial, é um procedimento muito pouco comum nos regimes presidencialistas democráticos, em nossos dias <ref name=CRITICAS>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u350523.shtml MAISONNAVE, Fabiano. ''Votação abre era de incerteza para Chávez.'' Caracas: Folha de S.Paulo, 2 de dezembro de 2007]</ref>