Prémio Antero de Quental: diferenças entre revisões

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O '''Prémio Antero de Quental''' foi um prémio criado em Novembro de [[1933]] (mas atribuído pela primeira vez em [[1934]]) pelo [[Secretariado da Propaganda Nacional]], órgão de [[propaganda]] do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]] dirigido por [[António Ferro]]. O prémio destinava-se a galardoar [[poesia]] de ''inspiração portuguesa e, mesmo, de preferência, um alto sentido de exaltação nacionalista''. O júri do Prémio era constituído por um poeta de grande nome nacional, um poeta da nova geração literária e dois críticos literários em exercício na imprensa de Lisboa''. O prémio foi atribuído até [[1973]].
 
A primeira atribuição do prémio ficou marcada por um incidente envolvendo a obra ''Mensagem'' de [[Fernando Pessoa]], que contra a vontade de [[António Ferro]] foi relegada para segundo lugar por razões formais (tinha menos de 100 páginas), sendo o prémio atribuído à obra ''A Romaria'', da autoria de [[Manuel Joaquim Reis Ventura]] (1910-1988), que assinou com o [[pseudónimo]] de ''Vasco Reis''. António Ferro resolveu então elevar o prémio atribuído para um valor igual ao do primeiro prémio<ref>[http://www.portalpessoa.org/Ensaios/A%20Verdade%20sobre%20a%20Mensagem.pdf José Blanco, ''A verdade sobre a Mensagem'', in Portal Pessoa].</ref>.
 
Um outro ''Prémio Antero de Quental'' foi, durante alguns anos da [[década de 1990]], atribuído pelo [[Governo Regional dos Açores]] a obras de poetas açorianos ou de temática açoriana.