L'homme révolté: diferenças entre revisões

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Uma das primeiras manifestações da Revolta que Camus analisa é a que ele denomina de '''Revolta Metafísica'''. Apesar dele afirmar que a revolta metafisica só aparecerá de modo coerente no final do Séc XVIII a analiseanálise que ele empreende começa, como já tido anteriormente, ainda entre os Gregos e Romanos.
 
A revolva metafisica é a revolta do homem contra a sua condição e contra sua criação, ou contra os motivos de sua criação e que justificariam sua condição. É a declaração do homem e de se ver frustado em sua criação. É portanto um '''Não''' dito pelo homem contra sua situação no mundo. É uma não aceitação desta criação. É claro portanto que, como um escravo que se revolta, o revoltado metafisico não é um ateu. Um escravo que se insurge contra o seu senhor tem que reconhecer este senhor de modo que possa se revoltar. O revoltado metafisico é portanto um blasfemo.
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O revoltado metafísico após a execução de Deus consegue ver a unidade no mundo. Vê agora a possibilidade de justiça. Morto Deus (A analise de Nietzsche e o niilismo se encontra ainda na seção da revolta metafísica - É celebre a frase de Nietzsche: "Deus está morto"), cabe agora à ele a criação da justiça com as próprias mãos, justificando o assassinato divino. É o que Camus diz ser a criação do império dos homens, que é colocado em prática e muitas vezes desvirtuado. Mas a culpa dos crimes feitos em nome deste império não é da revolta, e sim da fuga e do esquecimento de onde essa rebelião partiu. Mas isto é me adiantar.
 
 
==Estudos sobre o autor==