Arraial Velho do Bom Jesus: diferenças entre revisões
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==História==
Também conhecido como '''Bom Jesus do Arraial''' ou '''Forte Real do Bom Jesus''', no contexto da segunda das [[Invasões holandesas do Brasil]]
Nessa qualidade, coordenava a linha de cerco portuguesa e espanhola em torno de Olinda e seu porto, [[Recife]], com o objetivo de confinar o invasor ao litoral, dificultando-lhe o abastecimento e o acesso aos engenhos de [[açúcar]] do interior.
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Até [[1635]] resistiu a diversos ataques neerlandeses, inclusive àquele integrado por [[Domingos Fernandes Calabar]] (1609-1635). Naquele ano, a sua conquista, pelo coronel [[Crestofle d'Artischau Arciszewski]], demorou quase três meses. Para isso, a primeira medida deste militar foi garantir o isolamento da praça e a segurança de sua própria linha de comunicação. Em seguida, ocupou um outeiro de onde planejou bombardear o Arraial. Para se defender das frequentes sortidas dos sitiados, fez erguer fortins e [[trincheira]]s. Reduzida pela fome, a guarnição do Arraial rendeu-se a [[8 de Junho]] de [[1635]] ([[6 de Junho]], cf. BARRETTO, 1958:149). Além dos escravos e civis, entregaram-se 547 combatentes, dentre os quais [[Henrique Dias]].
Após a conquista, os seus muros foram demolidos pelo
A sua queda foi seguida pela perda do [[Reduto do Pontal de Nazaré]] no [[Cabo de Santo Agostinho]] ([[2 de Julho]] de [[1635]]). Esses foram os últimos focos da resistência portuguesa na [[capitania de Pernambuco]], cuja queda abriu, às forças neerlandesas, o controle da chamada [[Zona da Mata]] nordestina e seus engenhos. Matias de Albuquerque, com os destroços de suas forças e seguido por milhares de civis (cerca de 7.000), empreendeu uma retirada para o sul, rumo à [[capitania da Bahia]]. Em seu caminho recapturou [[Porto Calvo]] e fez enforcar [[Domingos Fernandes Calabar|Calabar]].
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