Sabino Barroso: diferenças entre revisões

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'''Sabino Alves Barroso Júnior''' ([[Sabinópolis]] (São Sebastião dos Correntes), [[27 de abril]] de [[1859]] — [[Belo Horizonte]], [[15 de junho]] de [[1919]]) foi um [[advogado]], [[jornalista]] e [[político]] [[brasil]]eiro.
 
Iniciou os estudos no [[Serro]], passando ao Seminário de [[Diamantina]] e depois ao [[Caraça]], formando-se em Direito (1884), na [[Faculdade de Direito de São Paulo]]. Passou a advogar no Serro, filiando-se ao Partido Conservador, pelo qual se elegeu por sucessivos mandatos, como [[deputado]] à [[Assembléia provincial]] ([[1886]]/87[[1887]] e [[1888]]/89[[1889]]), mas sempre mantendo o domicílio no Serro.
 
Já no primeiro mandato, foi alçado à liderança da maioria e à Presidência da Assembléia, com apenas 27 anos. No segundo mandato, torna-se o líder da minoria conservadora e destaca-se com a proposta de anexação do sul da Bahia a [[Minas Gerais]] e na defesa do [[ferrovia|complexo ferroviário]] do norte-nordeste do estado, tendo "o Serro como ponto convergente de três estradas de ferro".
 
Em [[1890]], funda o jornal "''O Serro"'' e se elege, já pelo Partido Republicano, deputado ao Congresso Estadual Constituinte, tornando-se o seu secretário. Ali colaborou com eficiência na organização da Constituição de Minas e das suas leis orgânicas. Reelege-se deputado estadual em 1895-98 e senador estadual em 1899.
 
Torna-se também fundador da Faculdade de Direito de [[Minas Gerais]], em [[1892]], e de sua primeira Revista, em [[1894]]. Continuando a carreira de homem público, elegeu-se [[deputado federal]] em [[1900]], reelegendo-se sucessivamente e ocupando a Presidência da Câmara dos Deputados por longos anos ([[1909]]-[[1914]] e [[1917]]-[[1919]]).
 
Foi ministro em três oportunidades: da Justiça e Negócios Interiores ([[1901]]-[[1902]]) e da [[Ministro da Fazenda|Fazenda]] (1902-1902), no governo de [[Campos Sales]], e novamente da Fazenda ([[1914]]-[[1915]]), no governo de [[Venceslau Brás]].
 
Sabino, participando durante seguidos anos da poderosa Comissão Executiva do [[Partido Republicano Mineiro]], assim como dos mais importantes órgãos do [[Congresso Nacional]], demonstrou sempre enorme liderança, habilidade política e presença ativa nas principais decisões da nascente República, chegando a ser cogitado para a vice-presidência da nação.
 
 
{{começa caixa}}
{{caixa de sucessão |
título=[[Ministro da Fazenda]] |
anos=[[1902]] |
antes= [[Joaquim Duarte Murtinho]] |
depois= [[José Leopoldo de Bulhões Jardim]] }}
{{Caixa de sucessão|
|título = [[Lista de presidentes da Câmara dos Deputados do Brasil|Presidente da Câmara dos Deputados]]
|anos = [[1909]] — [[1914]]
|antes = [[Carlos Peixoto de Melo Filho]]
|depois = [[Astolfo Dutra Nicácio]]
}}
{{caixa de sucessão |
título=[[Ministro da Fazenda]] |
anos=[[1914]] — [[1915]] |
antes= [[Rivadávia da Cunha Correia]] |
depois= [[João Pandiá Calógeras]] }}
{{Caixa de sucessão|
|título = [[Lista de presidentes da Câmara dos Deputados do Brasil|Presidente da Câmara dos Deputados]]
|anos = [[1917]] — [[1919]]
|antes = [[Astolfo Dutra Nicácio]]
|depois = [[Astolfo Dutra Nicácio]]
}}
{{termina caixa}}
 
Foi ministro em três oportunidades: da Justiça e Negócios Interiores (1901-1902) e da Fazenda (1902-1902), no governo de [[Campos Sales]], e novamente da Fazenda (1914-1915), no governo de [[Venceslau Brás]].
 
Sabino, participando durante seguidos anos da poderosa Comissão Executiva do [[Partido Republicano Mineiro]], assim como dos mais importantes órgãos do Congresso Nacional, demonstrou sempre enorme liderança, habilidade política e presença ativa nas principais decisões da nascente República, chegando a ser cogitado para a vice-presidência da nação.
 
[[Categoria:Jornalistas do Brasil]]
[[Categoria:Advogados do Brasil]]
[[Categoria:Ministros do BrasilGoverno Campos Sales]]
[[Categoria:Ministros do Governo Venceslau Brás]]
[[Categoria:Políticos de Minas Gerais]]
[[Categoria:Mineiros de Sabinópolis]]