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== História ==
=== A religião pré-zoroastriana ===
A religião do [[
Os seres divinos enquadravam-se em duas classes, ambas de características positivas: os ''ahuras'' (em sânscrito: ''asuras''; "senhores") e os ''daivas'' (em sânscrito: ''deivas''; "deuses").
=== Zaratustra ===
Zaratustra viveu na [[Ásia Central]], num território que compreendia o que é hoje a parte oriental do [[
De acordo com os relatos tradicionais zoroastrianos, Zaratustra viveu no [[século VI a.C.]]. Pertencia ao clã Spitama, sendo filho de Pourushaspa e de Dugdhova. Zaratustra era o sacerdote do culto dedicado a um determinado ''ahura''. Aos trinta anos, enquanto participava num ritual de purificação num rio, Zaratustra viu um ser de luz que se apresentou como sendo ''Vohu Manah'' ("Bom Pensamento") e que o conduziu até à presença de ''Ahura Mazda'' (Deus) e de outros cinco seres luminosos, os ''Amesha Spentas''. Este foi o primeiro de uma série de encontros que manteve com ''Ahura Mazda'', que lhe revelou a sua mensagem.
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As autoridades civis e religiosas opunham-se às doutrinas de Zaratustra. Após doze anos de pregação Zaratustra abandonou a sua região natal e fixou-se na corte do rei Vishtaspa na [[Báctria]] (região que se encontra no actual [[Afeganistão]]). Este rei e sua esposa, a rainha Hutosa, converteram-se à doutrina de Zaratustra e o zoroastrismo foi declarado como religião oficial do reino. Zaratustra foi casado duas vezes e teve vários filhos. Faleceu aos setenta e sete anos assassinado por um sacerdote.
O principal documento que nos permite conhecer a vida e o pensamento religioso de Zaratustra são os ''Gathas'',
Para alguns investigadores, muito mais do que o fundador de uma nova religião, Zaratustra foi antes um reformador das práticas religiosas indo-iranianas. Ele propôs uma mudança no [[panteão]] dominante que ia no sentido do [[monoteísmo]] e do dualismo. Na perspectiva de Zaratustra, os ''ahuras'' passam a ser vistos como seres que escolheram o bem e os ''daivas'' o mal. Na Índia, o percurso seria inverso, com os ''ahuras'' a representarem o mal e os ''daevas'' o bem.
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