Sionismo trabalhista: diferenças entre revisões

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O '''sionismo trabalhista''' ou '''socialista''' é a [[esquerda|ala de esquerda]] tradicional da ideologia [[sionismo|sionista]]. Ao contrário da tendência do "sionismo político" fundada por [[Theodor Herzl]] e defendida por [[Chaim Weizmann]], o sionismo trabalhista não acreditava que o Estado Judaico seria criado simplesmente pelo apelo à comunidade internacional ou a uma nação poderosa como o [[Reino Unido]], a [[Alemanha]] ou o [[Império Otomano]]. Em vez disso, os sionistas trabalhistas acreditavam que o EStadoEstado Judaico apenas podia ser criado como parte da luta de classes, através dos esforços da classe trabalhadora judaica estabelecendo-se na [[Palestina]] e construindo um estado através da criação de [[kibbutzim]] no campo e de um [[proletariado]] nas cidades.
 
O sionismo trabalhista cresceu em tamanho e influência e obliterou o "sionismo político" nos anos 30 do século XX, quer a nível internacional como dentro do [[Mandato Britânico da Palestina]], onde os sionistas trabalhistas dominaram as instituições do [[Yishuv]], particularmente a federação sindical conhecida como a [[Histadrut]]. A [[Haganah]] (mais tarde a [[Palmach]]) -- a maior força para-militar sionista -- era uma instituição sionista trabalhista. Desempenhou um papel de liderança na [[Guerra Árabe-Israelense de 1948]] e os seus antigos membros dominaram o exército israelita durante décadas após a formação do Estado de Israel em [[1948]].