Altar de Pérgamo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Uso politíco: correções
→‎Uso politíco: retirando linguagem jornalística
Linha 16:
==Uso politíco==
 
O grande altar provavelmente foi construído a mando de Eumenes II, da [[dinastia ''Atálida'']], após suas vitórias militares no [[Mar Mediterrâneo]] que lhe deram o domínio sobre a [[Ásia Menor]]. Pérgamo desejava cultivar sua imagem dentro da supremacia cultural e política perdidas por [[Atenas]] no mundo grego. Tinha varios projetos, inclusive o patrocínio de monumentos na [[Acrópole]] ateniense. O friso fazia direta referência tanto ao [[Partenon]] quanto às vitórias navais de [[Aníbal]] em [[Cartago]], mostrando Pérgamo como defensora da cultura grega. Na base do altar, um friso descreve a vida de [[Télefo]], filho de [[Hércules|Herácles]] e mitológico criador da dinastia ''Atálida'' associada à cidade, tentando fazer sua ligação com os deuses do [[Olimpo]]. Pérgamo, tendo se desenvolvido muito mais tarde que seus conterrâneos, não podia reclamar a mesma herança divina das antigas [[cidade-estado|cidades-estado]], mas tentava cultivar seu lugar na [[mitologia grega]].
 
Na época em que foram levados para a [[Alemanha]], o [[Sacro Império Romano-Germânico|império germânico]] reagrupado procurava aumentar sua influência cultural, e aproveitou sua aliança com o [[Império Otomano]] para concorrer com seus rivais ingleses e franceses, num jogo cultural e geopolítico que acabou na [[Grande Guerra]]. O magnífico saque incluiu o altar, reliquias da Babilônia, [[Tróia]], e obras [[Islã|muçulmanas]].
 
Na atualidade, o governo turco reclama a devolução do altar, que teria sido ''contrabandeado''.retirado Ailegalmente polêmicado país, parecidasituação comsimilar aàquela dodos [[mármores de Elgin]], frisos do [[Partenon]], que a [[Grécia]] querprentende retomar da [[Inglaterra]], promete levar muito tempo ainda.
 
==Bibliografia==