Questão de Palmas: diferenças entre revisões

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Com a proclamação da República brasileira, [[Quintino Bocaiúva]], Ministro das Relações Exteriores do Governo Provisório, assinou o [[Tratado de Montevidéu]] ([[25 de Janeiro]] de [[1890]]), que dividia a região entre ambos os países.
 
Considerando que o diplomata extrapolou as suas atribuições, tendo feito excessivas concessões territoriais, o [[Congresso Nacional do Brasil]] não ratificou os termos do Tratado ([[1891]]), e a questão foi submetida ao arbitramento do presidente [[Estados Unidos da América|estadunidense]], [[Grover Cleveland]] (1893–1897), cujo laudo foi inteiramente favorável ao Brasil ([[5 de Fevereiro]] de [[1895]]), definindo-se as fronteiras pelos rios [[rio Peperiguaçu|Peperiguaçu]] e [[rio Santo Antônio (Paraná)|Santo Antônio]]. A cidade de [[Clevelândia]], no estado do Paraná, localizada na área do litígio, teve o nome dado em homenagem ao presidente americano.
 
Estreou como advogado do Brasil, a partir de [[1893]], [[José Maria da Silva Paranhos Júnior]], barão do Rio Branco, escolhido pelo presidente [[Floriano Peixoto]] (1891–1894) para substituir o [[barão Aguiar de Andrade]], falecido no desenrolar da Questão. Rio Branco apresentou ao presidente Cleveland uma exposição, acompanhada de valiosa documentação, reunida em seis volumes: ''A questão de limites entre o Brasil e a República Argentina'' ([[1894]]).