Escola de Chicago (comunicação): diferenças entre revisões

A Escola de Chicago foi pioneira no assunto é que desenvolveu, no séc. XX, a tese de que os processos de interação entre as pessoas são constituídos simbolicamente pela comunicação. Nas tendências à socialização e integração dos indivíduos constituem-se entre si uma base forte, já as tendências à individualização e competição entre seus membros constituem seu fator e renovação devido à comunicação que permite que os mesmos modifiquem o comportamento na sociedade.

“A comunicação representa um processo estruturado simbolicamente, constitui o emprego de símbolos comuns com vistas à interação, que funda a própria sociedade”. Segundo George Mead, a comunicação é a maior possibilidade de interação social, que se confunde com a sociedade, formando uma ação e comunicação entre os indivíduos, onde a troca de experiências consiste no processo pelo qual os sujeitos têm uma experiência comum na realidade, constroem assim, o seu mundo com coletividade. Os homens não agem em função das coisas, mas do significado que as coisas tomam no processo da comunicação, ou seja, os símbolos criam as coisas para o homem pois são familiares a seu ver.O autor do livro estabelece a comunicação como um processo estruturado por símbolos, que não podem ser apenas utilizados na transmissão das mensagens, mas na função de expressar relações e de conferir um sentido ao mundo para o homem; apresenta-nos também a análise de Mead onde as pessoas constroem um conceito de si mesmas com base nos demais, desde o seu nascimento, não somente para os outros mas para si mesmas, fazendo parte desta interação social. Este conceito faz com que a linguagem permite que as ações sejam pouco a pouco substituídas por símbolos, pois carregam consigo uma estrutura de sentido à sociedade.