Tetrarquia de Herodes: diferenças entre revisões
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Ao morrer, em 4 a.C., [[Herodes, o Grande]],
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* [[Herodes Arquelau]] seria rei da [[Judéia]] (incluindo [[Samaria]] e [[Iduméia]])
* [[Herodes Antipas]] seria tetrarca da [[Galiléia]] (incluindo a [[Peréia
* [[Filipe]] seria tetarca da [[Traconítida]] (incluindo Galianítida, Batanéia, Auralnitis e Panéia).
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O outro filho sobrevivente, [[Herodes Filipe]], que vivia em [[Roma]], foi ignorado
Mas essas disposições tinham que ser referendadas pelo imperador romano. Por isso, os três herdeiros trataram de viajar para a capital do Império, a fim de defender seus interesses.
Filipe e Antipas logo partiram, mas Arquelau ficou retido em [[Jerusalém]], devido a um levante popular que explodiu tão logo se anunciou a morte de seu pai. Aproveitando-se da situação, ao chegar
Quando Arquelau afinal também chegou
A sentença de [[Augusto]] ignorou os desejos da delegação judaica, mas promoveu algumas alterações no testamento de Herodes, decretando que:
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* Arquelau seria reconhecido apenas como Etnarca da Judéia, com a promessa de vir a receber a coroa caso se mostrasse merecedor da realeza.
* As tetrarquia de Arquelau e Filipe seriam mantidas conforme o disposto por Herodes.
* As cidades de [[Gaza]], Gadara e Hippos, que Augusto dera a Herodes, tornar-se-iam comunidades urbanas auto-governadas, reportando-se ao governador da província da [[Síria]].
</blockquote>
A maneira inábil como Arquelau cuidara do motim em Jerusalém, evidenciara seu despreparo para o exercício do poder. De fato, nos dez anos em que governou a Judéia, seu despotismo forneceu abundantes motivos para que uma nova delegação renovasse, junto ao Imperador, a proposta feita no passado. E, dessa vez, Augusto concordou. Arquelau foi deposto e banido para a [[Gália]] ([[6]] d.C.), tornando-se a Judéia uma província imperial.
Até 41, a província foi administrada por um Prefeito (praefectus), subordinado ao governador da Síria. Em 44, com a morte do rei [[Herodes Agripa I]], ela se desvinculou da Síria, passando a ser governada por um Procurador, que respondia diretamente ao Imperador romano.
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